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Sal de cozinha: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Table salt with salt shaker V1.jpg|thumb|'''sal de cozinha''']]
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O '''sal de cozinha''' ou '''sal comum''' é um [[mineral]] formado principalmente por [[cloreto de sódio]] (NaCl), um [[composto químico]] pertencente à classe maior de [[Sal|sais]]; o sal em sua forma natural como um mineral [[Cristalinidade|cristalino]] é conhecido como sal-gema ou [[halita]]. Está presente em grandes quantidades na [[água do mar]], onde é o principal constituinte mineral. O oceano aberto tem cerca de 35 gramas de sólidos por litro de água do mar, uma [[salinidade]] de 3,5%.
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[[File:Table salt with salt shaker V1.jpg|thumb|'''sal de cozinha''']]

O '''sal de cozinha''' ou '''sal comum''' é um mineral formado principalmente por [[cloreto de sódio]] (NaCl).
O sódio é um [[Nutriente|nutriente essencial]] para a saúde humana através do seu papel como [[Eletrólito|soluto eletrolítico]] e [[Osmose|osmótico]].<ref name=USDA2015/><ref name="IOM2013">{{citar livro |título=Sodium intake in populations: assessment of evidence |ano=2013 |editora=Institute of Medicine of the National Academies |isbn=978-0-309-28295-6 |url=http://books.nap.edu/openbook.php?record_id=18311 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131019135047/http://books.nap.edu/openbook.php?record_id=18311 |arquivodata=19 de outubro de 2013 |autor=Committee on the Consequences of Sodium Reduction in Populations |coautores=Board Food Nutrition; Board on Population Health Public Health Practice; Board on Population Health Public Health Practice; Institute Of, Medicine; Strom, B. L.; Yaktine, A. L.; Oria, M. |editor=Strom, Brian L.; Yaktine, Ann L.; Oria, Maria |doi=10.17226/18311 |pmid=24851297 }}</ref><ref name=CDC/> Seu consumo excessivo pode aumentar o risco de [[Doença cardiovascular|doenças cardiovasculares]], como a [[Hipertensão arterial|hipertensão]], em crianças e adultos. Tais [[efeitos do sal na saúde]] são estudados há muito tempo.<ref name=CDC/><ref name="efsa">{{citar web |título=EFSA provides advice on adverse effects of sodium |url=http://www.efsa.europa.eu/en/press/news/050622 |obra=European Food Safety Authority |acessodata=22 de julho de 2019 |data=22 de junho de 2005}}</ref> Consequentemente, numerosas associações mundiais de saúde e especialistas em países desenvolvidos recomendam a redução do consumo de alimentos salgados populares. A [[Organização Mundial de Saúde]] recomenda que os adultos consumam menos de 2 000 mg de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal por dia.<ref>{{citar web |título=WHO issues new guidance on dietary salt and potassium |url=http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/ |obra=World Health Organization |acessodata=22 de julho de 2019 |data=31 de janeiro de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160720052736/http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/ |arquivodata=20 de julho de 2016}}</ref>


== História ==
== História ==
[[Ficheiro:Halite crystal.jpg|thumb|esquerda|Cristal de [[halita]] ou sal de rocha ([[NaCl]]).]]
[[Imagem:Halite crystal.jpg|thumb|esquerda|Cristal de [[halita]] ou sal de rocha ([[NaCl]]).]]
O sal era, até o início do [[século XX]], um importante [[conservação de alimentos|conservante alimentar]]. A tal ponto chegava sua importância, que foi até mesmo usado como forma de pagamento no [[Império Romano|período romano]], sendo esta a origem da palavra "[[salário]]". Por este motivo as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, inclusive tendo sido criadas vilas fortificadas para defender as [[salina]]s.
O sal era, até o início do [[século XX]], um importante [[conservação de alimentos|conservante alimentar]]. A tal ponto chegava sua importância, que foi até mesmo usado como forma de pagamento no [[Império Romano|período romano]], sendo esta a origem da palavra "[[salário]]". Por este motivo as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, inclusive tendo sido criadas vilas fortificadas para defender as [[salina]]s.


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Cloreto de sódio e [[íons]] são os dois principais componentes do sal, são necessárias para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo os seres humanos. O sal está envolvido na regulação da quantidade de água do organismo.
Cloreto de sódio e [[íons]] são os dois principais componentes do sal, são necessárias para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo os seres humanos. O sal está envolvido na regulação da quantidade de água do organismo.


== No Brasil ==
== Produção ==
===Mundial===
{| class="wikitable"
|+ Produção mundial em 2019, em milhões de toneladas por ano
| align="right" | 1. || {{CHN}} || align="right" | 59,0
|-
| align="right" | 2. || {{USA}} || align="right" | 42,0
|-
| align="right" | 3. || {{IND}} || align="right" | 29,0
|-
| align="right" | 4. || {{GER}} || align="right" | 14,3
|-
| align="right" | 5. || {{AUS}} || align="right" | 13,0
|-
| align="right" | 6. || {{CAN}} || align="right" | 11,0
|-
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|-
| align="right" | 8. || {{MEX}} || align="right" | 9,0
|-
| align="right" | 9. || {{BRA}} || align="right" | 7,4
|-
| align="right" | 10. || {{RUS}} || align="right" | 6,7
|}

Fonte: [https://pubs.usgs.gov/periodicals/mcs2021/mcs2021-salt.pdf USGS].</small>

=== No Brasil ===
[[Imagem:Porto-ilha de Areia Branca RN.jpg|thumb|[[Terminal Salineiro de Areia Branca]], no [[Rio Grande do Norte]], principal escoador da produção de sal no Brasil.]]
[[Imagem:Porto-ilha de Areia Branca RN.jpg|thumb|[[Terminal Salineiro de Areia Branca]], no [[Rio Grande do Norte]], principal escoador da produção de sal no Brasil.]]
No Brasil, os principais estados produtores são o [[Rio Grande do Norte]], no chamado [[Pólo Costa Branca]], e o [[Rio de Janeiro]], na chamada [[Região dos Lagos]]. Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água [[evaporação|evapora]], o sal que resta no fundo é raspado, empilhado e conduzido às refinarias.
No Brasil, os principais estados produtores são o [[Rio Grande do Norte]], no chamado Polo Costa Branca, e o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], na chamada [[Região dos Lagos]]. Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água [[evaporação|evapora]], o sal que resta no fundo é raspado, empilhado e conduzido às refinarias.


== Em Portugal ==
=== Em Portugal ===
Em Portugal os principais centros de produção de sal estão em [[Aveiro]] e [[Algarve]].
Em Portugal, o principal centro de produção de sal-gema está no [[Algarve]] (mais propriamente no concelho de Loulé) e em Rio Maior.


No que respeita ao sal marinho, podemos considerar as marinhas de Aveiro, Figueira da Foz , as salinas do Samouco em Alcochete, as da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim, as salinas na Ria Formosa em Tavira, entre outras.<ref>{{Citar web|titulo=Visão {{!}} Salinas: De Aveiro ao Algarve, passeios onde o sal não é o único tempero|url=https://visao.sapo.pt/visaose7e/sair/2018-08-07-salinas-de-aveiro-ao-algarve-passeios-onde-o-sal-nao-e-o-unico-tempero/|obra=Visão|data=2018-08-07|acessodata=2020-02-21|lingua=pt-PT}}</ref>
⚫
== Espanha ==

⚫
=== Espanha ===
Na [[Espanha]], por exemplo, também existem numerosas salinas costeiras em exploração, além de poucas salinas de manancial (a maioria das que existiram já foi abandonada), sendo as mais importantes as Salinas de Añana em Álava, declaradas monumento histórico do país.
Na [[Espanha]], por exemplo, também existem numerosas salinas costeiras em exploração, além de poucas salinas de manancial (a maioria das que existiram já foi abandonada), sendo as mais importantes as Salinas de Añana em Álava, declaradas monumento histórico do país.


== Saúde ==
== Consumo ==
=== Na comida ===
O sal pode ser fluoretado e iodado, como formas mais éticas e baratas de combater a [[cárie]] e o [[bócio]]. O corpo humano precisa de pouco sal, entre 2,5 e 5,0 gramas por dia (menos do que uma colher de café cheia de sal diariamente), quantidade que geralmente existe nos próprios alimentos. Acima disso, esse mineral é prejudicial à saúde, causando males, como [[hipertensão arterial]], que podem até levar à morte.
O sal está presente na maioria dos [[alimento]]s, mas em alimentos naturais, como carnes, vegetais e frutas, está presente em quantidades muito pequenas. É frequentemente adicionado a alimentos processados (tais como [[Comida enlatada|alimentos enlatados]], e especialmente [[Salga|alimentos salgados]], [[Conservação de alimentos|em conserva]] e [[lanche]]s ou outros [[Alimento processado|alimentos de conveniência]]), onde funciona como um [[conservante]] e [[Flavor|aromatizante]]. O [[sal lácteo]] é utilizado na preparação de produtos de manteiga e queijo.<ref>{{citar livro |ultimo1=Pieters |primeiro1=A.J |coautor=Flint, D.; Garriott, E.B.; Wickson, E.J.; Lamson-Scribner, F.; Brackett, G.B.; Atwater, H.W.; Alvord, H.E.; Withcombe, J.; Howard, L.O. |titulo=Experiment Station Work |url=https://books.google.com/books?id=l85CAQAAMAAJ&pg=RA5-PA28 |ano=1899 |local= |editora=U.S. Department of Agriculture |colecao=Bread and the Principles of Bread Making |pagina=28–30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160616193742/https://books.google.com/books?id=l85CAQAAMAAJ&pg=RA5-PA28 |arquivodata=16 de junho de 2016 |isbn= }}</ref> Antes do advento da [[refrigeração]] elétrica, a salga era um dos principais métodos de preservação de alimentos. Assim, o [[arenque]] contém 67 mg de sódio por 100 g, enquanto o [[Defumação|defumado]], sua forma preservada, contém 990 mg. Da mesma forma, a [[carne de porco]] normalmente contém 63 mg, enquanto o [[Toucinho|bacon]] contém 1.480 mg, e as [[batata]]s contêm 7 mg, porem a [[batata chips]] apresenta 800 mg por 100 g.<ref name=HMSO /> O sal também é usado no [[Cozedura|cozimento]], como nas [[crosta de sal|crostas de sal]]. Suas principais fontes na dieta ocidental, além do uso direto de cloreto de sódio, são produtos de pão e cereais, produtos de carne e leite e laticínios.<ref name=HMSO>{{citar livro |sobrenome=Buss |nome=David |título=Manual of Nutrition |ano=1973 |editora=Her Majesty's Stationery Office |isbn=978-0-11-241112-3 |coautores=Jean, Robertson |página=37–38}}</ref>

Em muitas culturas do leste asiático, o sal não é tradicionalmente usado como condimento.<ref>{{citar web |título=The Salt of Southeast Asia |url=http://community.seattletimes.nwsource.com/archive/?date=20010729&slug=pfish29 |obra=The Seattle Times |acessodata=7 de agosto de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303223708/http://community.seattletimes.nwsource.com/archive/?date=20010729&slug=pfish29 |arquivodata=3 de março de 2016 |língua=inglês |ano=2001}}</ref> Em seu lugar, condimentos como [[molho de soja]], [[molho de peixe]] e [[molho de ostra]] tendem a ter um alto teor de sódio e preenchem um papel semelhante ao sal de mesa nas culturas ocidentais. São mais usados para cozinhar, e não como condimentos de mesa.<ref>{{citar web |título=Asian diet |url=http://www.diet.com/g/asian-diet |obra=Diet.com |acessodata=7 de agosto de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160611091524/http://www.diet.com/g/asian-diet |arquivodata=11 de junho de 2016 |língua=inglês}}</ref>

=== Sódio e saúde ===
O sal de mesa é composto de pouco menos de 40% de sódio em peso, então uma porção de 6g (1 colher de chá) contém cerca de 2.300 mg de sódio.<ref name="USDA">{{citar web |título=National Nutrient Database for Standard Reference, Basic Report: 02047, Salt, table |url=https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show?ndbno=02047 |obra=Agricultural Research Service, National Nutrient Database for Standard Reference |publicado=United States Department of Agriculture |acessodata=24 de julho de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160426013021/https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/277 |arquivodata=26 de abril de 2016 |língua=inglês}}</ref> O sódio serve a um propósito vital no corpo humano: por seu papel como eletrólito, ajuda os nervos e músculos a funcionar corretamente, e é um fator envolvido na [[Autoregulação|regulação osmótica]] do conteúdo de água nos órgãos do corpo ([[balanço de fluído]]).<ref>{{citar web |título=Dietary sodium |url=https://www.nlm.nih.gov/medlineplus/dietarysodium.html |obra=MedLinePlus |acessodata=24 de julho de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131019134642/http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/dietarysodium.html |arquivodata=19 de outubro de 2013 |língua=inglês}}</ref> A maior parte do sódio na [[Dieta padrão ocidental|dieta ocidental]] vem do sal.<ref name=CDC>{{citar web |título=Most Americans should consume less sodium |url=https://www.cdc.gov/salt/ |obra=Salt |publicado=Centers for Disease Control and Prevention |acessodata=24 de julho de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131019175037/http://www.cdc.gov/salt/ |arquivodata=19 de outubro de 2013 |língua=inglês}}</ref> A ingestão habitual de sal em muitos países ocidentais é de cerca de 10g por dia, e é maior do que em muitos países da Europa Oriental e da Ásia.<ref name=Strazzullo/> O alto nível de sódio em muitos alimentos processados tem um grande impacto na quantidade total consumida.<ref>{{citar web |título=Prevention of cardiovascular disease |url=https://www.nice.org.uk/guidance/ph25/resources/guidance-prevention-of-cardiovascular-disease-pdf |publicado=National Institute for Health and Clinical Excellence |acessodata=24 de julho de 2019 |data=1 de junho de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150518063044/https://www.nice.org.uk/guidance/ph25/resources/guidance-prevention-of-cardiovascular-disease-pdf |arquivodata=18 de maio de 2015 |língua=inglês}}</ref> Há estratégias de redução do consumo de sódio no Brasil ligados à alimentos industrializados, como os [[Alimento processado|processados]] e temperos à base de sal, da dieta alimentar; o foco da medida é a redução da fração de sódio que não pode ser reduzida diretamente pela população.<ref>{{citar periódico |último=Nilson |primeiro=Eduardo Augusto Fernandes |coautores=Spaniol, Ana Maria, & Gonçalves, Vivian Siqueira Santos |título=A redução do consumo de sódio no Brasil |jornal=Cadernos de Saúde Pública |ano=2016 |volume=32 |número=11 |página=e00102016 |doi=10.1590/0102-311x00102016 |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016001107001 |issn=1678-4464}}</ref>

Como o consumo excessivo de sódio aumenta o risco de [[Doença cardiovascular|doenças cardiovasculares]],<ref name=CDC/> as organizações de saúde geralmente recomendam que pessoas reduzam o consumo de sal na dieta.<ref name=CDC/><ref>{{citar web |título=WHO issues new guidance on dietary salt and potassium |url=http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/ |obra=World Health Organization |acessodata=12 de maio de 2020 |data=31 de janeiro de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160720052736/http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2013/salt_potassium_20130131/en/ |arquivodata=20 de julho de 2016 |língua=inglês}}</ref><ref name=He2013/><ref name="aha">{{citar web |título=Sodium and salt |url=http://www.heart.org/HEARTORG/HealthyLiving/HealthyEating/Nutrition/Sodium-and-Salt_UCM_303290_Article.jsp#.V1jHedQrJkg |obra=American Heart Association |acessodata=31 de julho de 2019 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160817025149/http://www.heart.org/HEARTORG/HealthyLiving/HealthyEating/Nutrition/Sodium-and-Salt_UCM_303290_Article.jsp#.V1jHedQrJkg |arquivodata=17 de agosto de 2016 |língua=inglês |ano=2016}}</ref> Alta ingestão de sódio está associada a um maior risco de [[acidente vascular cerebral]], doença cardiovascular total e [[Nefropatia|doença renal]].<ref name=IOM2013/><ref name=Strazzullo>{{citar periódico |último=Strazzullo |primeiro=Pasquale |coautores=D'Elia, Lanfranco; Kandala, Ngianga-Bakwin; Cappuccio, Francesco P. |título=Salt intake, stroke, and cardiovascular disease: meta-analysis of prospective studies |jornal=British Medical Journal |ano=2009 |volume=339 |número=b4567 |páginas=b4567 |doi=10.1136/bmj.b4567 |pmc=2782060 |pmid=19934192}}</ref> Uma redução na ingestão de sódio em 1.000 mg por dia pode reduzir as doenças cardiovasculares em cerca de 30%.<ref name=USDA2015>{{citar livro |título=Scientific Report of the 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee |ano=2015 |editora=US Department of Agriculture |url=http://www.health.gov/dietaryguidelines/2015-scientific-report/PDFs/Scientific-Report-of-the-2015-Dietary-Guidelines-Advisory-Committee.pdf |página=7 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160418002033/http://health.gov/dietaryguidelines/2015-scientific-report/PDFs/Scientific-Report-of-the-2015-Dietary-Guidelines-Advisory-Committee.pdf |arquivodata=18 de abril de 2016 }}</ref><ref name=CDC/> Em adultos e crianças sem doença aguda, uma diminuição na ingestão de sal dos níveis altos típicos reduz a pressão arterial.<ref name=He2013>{{citar periódico |último=He |primeiro=F.J. |coautores=Li, J.; Macgregor, G.A. |título=Effect of longer term modest salt reduction on blood pressure: Cochrane systematic review and meta-analysis of randomised trials |jornal=BMJ (Clinical Research Ed.) |data=3 de abril de 2013 |volume=346 |páginas=f1325 |doi=10.1136/bmj.f1325 |pmid=23558162}}</ref><ref name=Abur2013>{{citar periódico |último=Aburto |primeiro=Nancy J. |coautores=Ziolkovska, Anna; Hooper, Lee; et al. |título=Effect of lower sodium intake on health: systematic review and meta-analyses |jornal=British Medical Journal |ano=2013 |volume=346 |número=f1326 |páginas=f1326 |doi=10.1136/bmj.f1326 |pmid=23558163 |pmc=4816261}}</ref> Uma dieta baixa em sódio resulta em uma melhora maior da pressão arterial em pessoas com [[Hipertensão arterial|hipertensão]].<ref>{{citar periódico |último=Graudal |primeiro=Niels Albert |coautores=Hubeck-Graudal, Thorbjorn; Jurgens, Gesche |título=Effects of low sodium diet versus high sodium diet on blood pressure, renin, aldosterone, catecholamines, cholesterol, and triglyceride |jornal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |data=4 de setembro de 2017 |volume=4 |páginas=CD004022 |doi=10.1002/14651858.CD004022.pub4 |pmid=28391629 |issn=1469-493X |pmc=6478144}}</ref><ref>{{citar periódico |último=Adler |primeiro=A. J. |coautores=Taylor, F.; Martin, N.; Gottlieb, S.; Taylor, R.S.; Ebrahim, S. |título=Reduced dietary salt for the prevention of cardiovascular disease |jornal=The Cochrane Database of Systematic Reviews |data=18 de dezembro de 2014 |volume=12 |número=12 |páginas=CD009217 |doi=10.1002/14651858.CD009217.pub3 |pmid=25519688}}</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Sal]]
* [[Sal]]
* [[Sal-gema]]
* [[Sal-gema]]
* [[Sódio]]

{{Referências}}


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
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* {{Link||2=http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=277 |3=A química na cozinha apresenta: o sal}}
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Edição atual tal como às 20h35min de 9 de dezembro de 2024

sal de cozinha

O sal de cozinha ou sal comum é um mineral formado principalmente por cloreto de sódio (NaCl), um composto químico pertencente à classe maior de sais; o sal em sua forma natural como um mineral cristalino é conhecido como sal-gema ou halita. Está presente em grandes quantidades na água do mar, onde é o principal constituinte mineral. O oceano aberto tem cerca de 35 gramas de sólidos por litro de água do mar, uma salinidade de 3,5%.

O sódio é um nutriente essencial para a saúde humana através do seu papel como soluto eletrolítico e osmótico.[1][2][3] Seu consumo excessivo pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como a hipertensão, em crianças e adultos. Tais efeitos do sal na saúde são estudados há muito tempo.[3][4] Consequentemente, numerosas associações mundiais de saúde e especialistas em países desenvolvidos recomendam a redução do consumo de alimentos salgados populares. A Organização Mundial de Saúde recomenda que os adultos consumam menos de 2 000 mg de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal por dia.[5]

História

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Cristal de halita ou sal de rocha (NaCl).

O sal era, até o início do século XX, um importante conservante alimentar. A tal ponto chegava sua importância, que foi até mesmo usado como forma de pagamento no período romano, sendo esta a origem da palavra "salário". Por este motivo as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, inclusive tendo sido criadas vilas fortificadas para defender as salinas.

Historicamente a exploração de sal se realizava em salinas das zonas costeiras e dos mananciais de água salgada (que atravessam depósitos de sal no subsolo). Mais modernamente, os depósitos subterrâneos passaram a ser explorados através de minas, com isto as salinas de manancial foram perdendo importância e sendo abandonadas durante o século XX.

Existem enormes quantidades de cloreto de sódio em antigos mares ou lagos salgados que sofreram evaporação. Um exemplo disso é o Salar de Uyuni, na Bolívia, uma imensa planície branca devido ao sal cristalizado, e que foi um dia o fundo de um mar que secou.

O sal é produzido em diversas formas: sal não refinado (sal grosso, também chamado sal marinho e a flor de sal), sal refinado (sal de cozinha) e sal iodado. É um sólido cristalino e branco nas condições normais.

Cloreto de sódio e íons são os dois principais componentes do sal, são necessárias para a sobrevivência de todos os seres vivos, incluindo os seres humanos. O sal está envolvido na regulação da quantidade de água do organismo.

Produção

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Mundial

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Produção mundial em 2019, em milhões de toneladas por ano
1.  China 59,0
2.  Estados Unidos 42,0
3.  Índia 29,0
4.  Alemanha 14,3
5.  Austrália 13,0
6.  Canadá 11,0
7.  Chile 10,0
8.  México 9,0
9.  Brasil 7,4
10.  Rússia 6,7

Fonte: USGS.

No Brasil

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Terminal Salineiro de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, principal escoador da produção de sal no Brasil.

No Brasil, os principais estados produtores são o Rio Grande do Norte, no chamado Polo Costa Branca, e o Rio de Janeiro, na chamada Região dos Lagos. Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água evapora, o sal que resta no fundo é raspado, empilhado e conduzido às refinarias.

Em Portugal

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Em Portugal, o principal centro de produção de sal-gema está no Algarve (mais propriamente no concelho de Loulé) e em Rio Maior.

No que respeita ao sal marinho, podemos considerar as marinhas de Aveiro, Figueira da Foz , as salinas do Samouco em Alcochete, as da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim, as salinas na Ria Formosa em Tavira, entre outras.[6]

Espanha

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Na Espanha, por exemplo, também existem numerosas salinas costeiras em exploração, além de poucas salinas de manancial (a maioria das que existiram já foi abandonada), sendo as mais importantes as Salinas de Añana em Álava, declaradas monumento histórico do país.

Consumo

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Na comida

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O sal está presente na maioria dos alimentos, mas em alimentos naturais, como carnes, vegetais e frutas, está presente em quantidades muito pequenas. É frequentemente adicionado a alimentos processados (tais como alimentos enlatados, e especialmente alimentos salgados, em conserva e lanches ou outros alimentos de conveniência), onde funciona como um conservante e aromatizante. O sal lácteo é utilizado na preparação de produtos de manteiga e queijo.[7] Antes do advento da refrigeração elétrica, a salga era um dos principais métodos de preservação de alimentos. Assim, o arenque contém 67 mg de sódio por 100 g, enquanto o defumado, sua forma preservada, contém 990 mg. Da mesma forma, a carne de porco normalmente contém 63 mg, enquanto o bacon contém 1.480 mg, e as batatas contêm 7 mg, porem a batata chips apresenta 800 mg por 100 g.[8] O sal também é usado no cozimento, como nas crostas de sal. Suas principais fontes na dieta ocidental, além do uso direto de cloreto de sódio, são produtos de pão e cereais, produtos de carne e leite e laticínios.[8]

Em muitas culturas do leste asiático, o sal não é tradicionalmente usado como condimento.[9] Em seu lugar, condimentos como molho de soja, molho de peixe e molho de ostra tendem a ter um alto teor de sódio e preenchem um papel semelhante ao sal de mesa nas culturas ocidentais. São mais usados para cozinhar, e não como condimentos de mesa.[10]

Sódio e saúde

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O sal de mesa é composto de pouco menos de 40% de sódio em peso, então uma porção de 6g (1 colher de chá) contém cerca de 2.300 mg de sódio.[11] O sódio serve a um propósito vital no corpo humano: por seu papel como eletrólito, ajuda os nervos e músculos a funcionar corretamente, e é um fator envolvido na regulação osmótica do conteúdo de água nos órgãos do corpo (balanço de fluído).[12] A maior parte do sódio na dieta ocidental vem do sal.[3] A ingestão habitual de sal em muitos países ocidentais é de cerca de 10g por dia, e é maior do que em muitos países da Europa Oriental e da Ásia.[13] O alto nível de sódio em muitos alimentos processados tem um grande impacto na quantidade total consumida.[14] Há estratégias de redução do consumo de sódio no Brasil ligados à alimentos industrializados, como os processados e temperos à base de sal, da dieta alimentar; o foco da medida é a redução da fração de sódio que não pode ser reduzida diretamente pela população.[15]

Como o consumo excessivo de sódio aumenta o risco de doenças cardiovasculares,[3] as organizações de saúde geralmente recomendam que pessoas reduzam o consumo de sal na dieta.[3][16][17][18] Alta ingestão de sódio está associada a um maior risco de acidente vascular cerebral, doença cardiovascular total e doença renal.[2][13] Uma redução na ingestão de sódio em 1.000 mg por dia pode reduzir as doenças cardiovasculares em cerca de 30%.[1][3] Em adultos e crianças sem doença aguda, uma diminuição na ingestão de sal dos níveis altos típicos reduz a pressão arterial.[17][19] Uma dieta baixa em sódio resulta em uma melhora maior da pressão arterial em pessoas com hipertensão.[20][21]

Ver também

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Referências

  1. ↑ a b Scientific Report of the 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee (PDF). [S.l.]: US Department of Agriculture. 2015. p. 7. Cópia arquivada (PDF) em 18 de abril de 2016 
  2. ↑ a b Committee on the Consequences of Sodium Reduction in Populations; Board Food Nutrition; Board on Population Health Public Health Practice; Board on Population Health Public Health Practice; Institute Of, Medicine; Strom, B. L.; Yaktine, A. L.; Oria, M. (2013). Strom, Brian L.; Yaktine, Ann L.; Oria, Maria, ed. Sodium intake in populations: assessment of evidence. [S.l.]: Institute of Medicine of the National Academies. ISBN 978-0-309-28295-6. PMID 24851297. doi:10.17226/18311. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2013 
  3. ↑ a b c d e f «Most Americans should consume less sodium». Salt (em inglês). Centers for Disease Control and Prevention. Consultado em 24 de julho de 2019. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2013 
  4. ↑ «EFSA provides advice on adverse effects of sodium». European Food Safety Authority. 22 de junho de 2005. Consultado em 22 de julho de 2019 
  5. ↑ «WHO issues new guidance on dietary salt and potassium». World Health Organization. 31 de janeiro de 2013. Consultado em 22 de julho de 2019. Cópia arquivada em 20 de julho de 2016 
  6. ↑ «Visão | Salinas: De Aveiro ao Algarve, passeios onde o sal não é o único tempero». Visão. 7 de agosto de 2018. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  7. ↑ Pieters, A.J; Flint, D.; Garriott, E.B.; Wickson, E.J.; Lamson-Scribner, F.; Brackett, G.B.; Atwater, H.W.; Alvord, H.E.; Withcombe, J.; Howard, L.O. (1899). Experiment Station Work. Col: Bread and the Principles of Bread Making. [S.l.]: U.S. Department of Agriculture. p. 28–30. Cópia arquivada em 16 de junho de 2016 
  8. ↑ a b Buss, David; Jean, Robertson (1973). Manual of Nutrition. [S.l.]: Her Majesty's Stationery Office. p. 37–38. ISBN 978-0-11-241112-3 
  9. ↑ «The Salt of Southeast Asia». The Seattle Times (em inglês). 2001. Consultado em 7 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  10. ↑ «Asian diet». Diet.com (em inglês). Consultado em 7 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 11 de junho de 2016 
  11. ↑ «National Nutrient Database for Standard Reference, Basic Report: 02047, Salt, table». Agricultural Research Service, National Nutrient Database for Standard Reference (em inglês). United States Department of Agriculture. Consultado em 24 de julho de 2019. Cópia arquivada em 26 de abril de 2016 
  12. ↑ «Dietary sodium». MedLinePlus (em inglês). Consultado em 24 de julho de 2019. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2013 
  13. ↑ a b Strazzullo, Pasquale; D'Elia, Lanfranco; Kandala, Ngianga-Bakwin; Cappuccio, Francesco P. (2009). «Salt intake, stroke, and cardiovascular disease: meta-analysis of prospective studies». British Medical Journal. 339 (b4567): b4567. PMC 2782060Acessível livremente. PMID 19934192. doi:10.1136/bmj.b4567 
  14. ↑ «Prevention of cardiovascular disease» (em inglês). National Institute for Health and Clinical Excellence. 1 de junho de 2010. Consultado em 24 de julho de 2019. Cópia arquivada em 18 de maio de 2015 
  15. ↑ Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Spaniol, Ana Maria, & Gonçalves, Vivian Siqueira Santos (2016). «A redução do consumo de sódio no Brasil». Cadernos de Saúde Pública. 32 (11): e00102016. ISSN 1678-4464. doi:10.1590/0102-311x00102016 
  16. ↑ «WHO issues new guidance on dietary salt and potassium». World Health Organization (em inglês). 31 de janeiro de 2013. Consultado em 12 de maio de 2020. Cópia arquivada em 20 de julho de 2016 
  17. ↑ a b He, F.J.; Li, J.; Macgregor, G.A. (3 de abril de 2013). «Effect of longer term modest salt reduction on blood pressure: Cochrane systematic review and meta-analysis of randomised trials». BMJ (Clinical Research Ed.). 346: f1325. PMID 23558162. doi:10.1136/bmj.f1325 
  18. ↑ «Sodium and salt». American Heart Association (em inglês). 2016. Consultado em 31 de julho de 2019. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2016 
  19. ↑ Aburto, Nancy J.; Ziolkovska, Anna; Hooper, Lee; et al. (2013). «Effect of lower sodium intake on health: systematic review and meta-analyses». British Medical Journal. 346 (f1326): f1326. PMC 4816261Acessível livremente. PMID 23558163. doi:10.1136/bmj.f1326 
  20. ↑ Graudal, Niels Albert; Hubeck-Graudal, Thorbjorn; Jurgens, Gesche (4 de setembro de 2017). «Effects of low sodium diet versus high sodium diet on blood pressure, renin, aldosterone, catecholamines, cholesterol, and triglyceride». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 4: CD004022. ISSN 1469-493X. PMC 6478144Acessível livremente. PMID 28391629. doi:10.1002/14651858.CD004022.pub4 
  21. ↑ Adler, A. J.; Taylor, F.; Martin, N.; Gottlieb, S.; Taylor, R.S.; Ebrahim, S. (18 de dezembro de 2014). «Reduced dietary salt for the prevention of cardiovascular disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 12 (12): CD009217. PMID 25519688. doi:10.1002/14651858.CD009217.pub3 

Ligações externas

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