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Antônio Joaquim Rodrigues Júnior: diferenças entre revisões

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Seus pais eram o [[comerciante]] Antônio Joaquim Rodrigues e de Ana de Albuquerque Rodrigues. Iniciou seus estudos na cidade natal, com o padre Antônio da Silva Fialho e, em [[1851]], seguiu para [[Pernambuco]], para lhes dar continuidade e, em [[1853]], matriculou-se na [[Faculdade de Direito de Olinda]]. Entre seus colegas de turma, estavam: [[Frutuoso Dias Ribeiro]], [[Gervásio Cícero de Albuquerque Melo]], [[Gonçalo de Almeida Souto]] e [[José Alexandre Amorim Garcia]]. Havendo conquistado a carta de [[bacharel]], retornou para Sobral, em [[1857]], onde começou a advogar.
Seus pais eram o [[comerciante]] Antônio Joaquim Rodrigues e de Ana de Albuquerque Rodrigues. Iniciou seus estudos na cidade natal, com o padre Antônio da Silva Fialho e, em [[1851]], seguiu para [[Pernambuco]], para lhes dar continuidade e, em [[1853]], matriculou-se na [[Faculdade de Direito de Olinda]]. Entre seus colegas de turma, estavam: [[Frutuoso Dias Ribeiro]], [[Gervásio Cícero de Albuquerque Melo]], [[Gonçalo de Almeida Souto]] e [[José Alexandre Amorim Garcia]]. Havendo conquistado a carta de [[bacharel]], retornou para Sobral, em [[1857]], onde começou a advogar.


Entrou logo na política, tornando-se o chefe do [[Partido Liberal]], gozando do mais vasto prestígio na Província e fora dela. Foi eleito deputado geral, representando o Ceará na Câmara Baixa do Parlamento, nas legislaturas de 1864-1866; 1878-1881; 1881-1884; 1885; e 1886-1888; e deputado provincial, nas legislaturas de 1850-1852 e 1853-1854; 1º vice-presidente da Província.
Entrou logo na política, tornando-se o chefe do [[Partido Liberal]], gozando do mais vasto prestígio na Província e fora dela. Foi eleito deputado geral, representando o Ceará na Assembleia Geral, nas legislaturas de 1864-1866; 1878-1881; 1881-1884; 1885; e 1886-1888; e deputado provincial, nas legislaturas de 1850-1852 e 1853-1854; 1º vice-presidente da Província.


Como 1º vice-presidente assumiu o governo provincial a [[15 de abril]] de [[1868]], em substituição ao presidente [[Pedro Leão Veloso]], cedendo para o segundo vice, [[Gonçalo Batista Vieira]], na ascensão dos conservadores. Foi nomeado terceiro vice-presidente da Província por Carta Imperial em maio de [[1878]], em substituição a [[Paulino Nogueira]], transferido para o 4º lugar.
Como 1º vice-presidente assumiu o governo provincial a [[15 de abril]] de [[1868]], em substituição ao presidente [[Pedro Leão Veloso]], cedendo para o segundo vice, [[Gonçalo Batista Vieira]], na ascensão dos conservadores. Foi nomeado terceiro vice-presidente da Província por Carta Imperial em maio de [[1878]], em substituição a [[Paulino Nogueira]], transferido para o 4º lugar.
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===Casamento e descendência===
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Antônio Joaquim casou-se, em [[12 de janeiro]] de [[1861]], com Maria Luisa de Paula Pessoa (1839 - 1910), filha de [[Francisco de Paula Pessoa]], com quem teve dez filhos, dentre os quais, o deputado estadual [[Francisco de Paula Rodrigues]] e o senador [[Tomás de Paula Pessoa Rodrigues]].
Antônio Joaquim casou-se, em [[12 de janeiro]] de [[1861]], com Maria Luisa de Paula Pessoa (1839 - 1910), filha do [[senador]] [[Francisco de Paula Pessoa]], com quem teve dez filhos, dentre os quais, o deputado estadual [[Francisco de Paula Rodrigues]] e o senador [[Tomás de Paula Pessoa Rodrigues]].


=={{Ligações externas}}==
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Revisão das 13h07min de 4 de novembro de 2014

Antônio Joaquim Rodrigues Júnior (Sobral, 12 de março de 1837Fortaleza, 14 de maio de 1904) foi um político brasileiro. Foi deputado geral, deputado provincial e o primeiro vice-presidente da província do Ceará, exercendo a presidência interinamente de 15 de abril a 31 de julho de 1868.

Biografia

Seus pais eram o comerciante Antônio Joaquim Rodrigues e de Ana de Albuquerque Rodrigues. Iniciou seus estudos na cidade natal, com o padre Antônio da Silva Fialho e, em 1851, seguiu para Pernambuco, para lhes dar continuidade e, em 1853, matriculou-se na Faculdade de Direito de Olinda. Entre seus colegas de turma, estavam: Frutuoso Dias Ribeiro, Gervásio Cícero de Albuquerque Melo, Gonçalo de Almeida Souto e José Alexandre Amorim Garcia. Havendo conquistado a carta de bacharel, retornou para Sobral, em 1857, onde começou a advogar.

Entrou logo na política, tornando-se o chefe do Partido Liberal, gozando do mais vasto prestígio na Província e fora dela. Foi eleito deputado geral, representando o Ceará na Assembleia Geral, nas legislaturas de 1864-1866; 1878-1881; 1881-1884; 1885; e 1886-1888; e deputado provincial, nas legislaturas de 1850-1852 e 1853-1854; 1º vice-presidente da Província.

Como 1º vice-presidente assumiu o governo provincial a 15 de abril de 1868, em substituição ao presidente Pedro Leão Veloso, cedendo para o segundo vice, Gonçalo Batista Vieira, na ascensão dos conservadores. Foi nomeado terceiro vice-presidente da Província por Carta Imperial em maio de 1878, em substituição a Paulino Nogueira, transferido para o 4º lugar.

Ministro da Guerra, nomeado em 1883, sob a presidência do Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, sendo substituído mais tarde por Filipe Franco de Sá.

Jornalista, foi redator do periódico O Cearense, órgão liberal e um dos melhores jornais da época. Brilhou na tribuna parlamentar, deixando publicados em folhetos alguns dos seus pomposos discursos.

A República encontrou Antônio Joaquim Rodrigues Júnior em seu posto de honra, sem aderir ao novo regime, o que lhe valeu sérios dissabores que chegaram ao ponto de, por suspeita de monarquismo, ser preso num vaso de guerra.

Faleceu aos 67 anos de idade, vítima de lesão cardíaca, e seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista.

Casamento e descendência

Antônio Joaquim casou-se, em 12 de janeiro de 1861, com Maria Luisa de Paula Pessoa (1839 - 1910), filha do senador Francisco de Paula Pessoa, com quem teve dez filhos, dentre os quais, o deputado estadual Francisco de Paula Rodrigues e o senador Tomás de Paula Pessoa Rodrigues.

Ligações externas

Precedido por
Pedro Leão Veloso
Presidente da província do Ceará
1868
Sucedido por
Gonçalo Batista Vieira
Precedido por
Carlos Afonso de Assis Figueiredo
Ministro da Guerra do Brasil
18831884
Sucedido por
Filipe Franco de Sá
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