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Línguas do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Línguas de Brasil
Língua oficial Língua portuguesa
Línguas nacionais Língua portuguesa
Línguas significantes não oficiais Língua inglesa (segunda língua ensinada nas escolas)
Língua castelhana (segunda língua ensinada nas escolas)
Língua principal Língua portuguesa
Línguas indígenas Guarani (37,2 mil falantes)
Ticuna (34 mil)
Caingangue (22 mil)
Aquém (13,3 mil)
Yanomami (12,7 mil)
Guajajara (9,5 mil)
Sateré-mawé (8,9 mil)
Terena (8,2 mil)
Nheengatu (7,2 mil)
Tucano (7,1 mil)
Caiapó (6,2 mil)
Macuxi (5,8 mil)
Muitas outras
Línguas regionais Língua alemã (Dialetos Hunsriqueano rio-grandense[1] e Pomerano)
Língua castelhana (áreas de fronteira)[2][3]
Língua vêneta (dialeto Talian) [4]

Língua francesa (segunda língua ensinada nas escolas do estado do Amapá)
[5]

Línguas principais de imigrantes Idiomas de imigrantes recentes (Século XXI):
Língua castelhana (imigrantes espanhóis e hispano-americanos)
Língua inglesa (imigrantes estadunidenses, canadenses, filipinos e indianos)
Língua francesa (imigrantes haitianos, senegaleses e canadenses)
Crioulo haitiano[6]
Língua japonesa[7][8]
Língua italiana
Língua filipina
Língua hindi
Língua polonesa
Língua alemã
Língua neerlandesa
Língua norueguesa
Língua ucraniana
Língua mandarim
Língua indonésia
Língua árabe (imigrantes libaneses), etc[9][10]
Línguas principais estrangeiras Idiomas mais procurados pelos brasileiros para aprender como segunda língua:
Língua inglesa
Língua castelhana
Língua francesa
Língua italiana
Língua coreana
Língua alemã
Língua japonesa
Língua mandarim
Língua hebraica[11]
Língua jeje (falado em Togo, Benin e Gana, é uma língua litúrgica no Candomblé Jeje)
Língua iorubá (uma das principais línguas da Nigéria, é uma língua litúrgica no Candomblé Queto)
Línguas de sinais Língua Brasileira de Sinais
Língua de sinais kaapor brasileira
Layouts de teclados
Disposição do teclado no Brasil
Inscrição Ich liebe Blumenau ("eu amo Blumenau" em alemão) em frente à prefeitura de Blumenau, em Santa Catarina, representando a influência que a cultura e língua alemã tiveram sobre a cidade.

As línguas do Brasil compreendem o português, única língua oficial a nível nacional,[12] e línguas minoritárias do Brasil faladas em todo o território. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes.[13][14] Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais foram influenciados pelo idioma português,[15][16] assim como um processo recente de cooficialização destas línguas, como já ocorreu em Pomerode e em Santa Maria de Jetibá.[17]

É estimado que se falavam mais de mil idiomas no Brasil na época do descobrimento. Segunda pesquisa anterior ao censo de 2010, esses idiomas estavam reduzidos ao número de 180.[18][19] Destas 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.[20]

Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram a língua tupi, ou tupi antigo, como idioma. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial no Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.[20] Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.[20]

Há uma recente tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes, como as línguas italiana e alemã ou indígenas, através de levantamentos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística instituído através de decreto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de dezembro de 2010,[21] que analisará propostas de revitalização dessas línguas no país.[22] Em 2019 foi instituída a Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística.[23][24]

Também os estados de Santa Catarina[25][26] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado (já a língua alemã, de grande abrangência nestes dois estados, não foi oficializada ainda por não haver um consenso entre a padronização da forma hunsriqueana, ou a pomerana, ou a adoção das duas modalidades em simultâneo),[27][28] enquanto no Espírito Santo tramita desde agosto de 2011 a PEC 11/2009, que visa incluir no artigo 182 da Constituição Estadual a língua pomerana e a alemã como patrimônios culturais deste estado.[29][30][31]

Em âmbito federal, o governo brasileiro também reconhece a língua brasileira de sinais (LIBRAS), por meio da Lei nº 10.436, regulamentada pelo Decreto n.º 5.626, porém é importante ressaltar que não a tornou oficial. Trata-se de uma língua de modalidade visuogestual, oriunda da comunidade surda nacional.

Língua oficial nacional

O português no Brasil

Placa indicando o Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz, em São Paulo. O português é a língua majoritária no país.
Ver artigo principal: Português brasileiro

A língua portuguesa foi trazida pelos colonizadores portugueses ao Brasil a partir do século XVI. Este idioma não se expandiu pelo território brasileiro de forma natural contando, também, com ações governamentais que o forçaram a se tornar a única "língua legítima" do país. Tanto o Estado Português quanto o Estado Brasileiro independente adotaram políticas visando ao extermínio de outros idiomas falados no país, um processo denominado de glotocídio (assassinato de línguas), no qual o português foi substituindo outras línguas anteriormente faladas.[32]

A primeira política de estado evidente foi o Diretório dos Índios, de 1758, no qual o Marquês de Pombal exigia o uso do português na colônia e proibia o ensino das línguas indígenas (em especial da denominada língua geral, idioma de base tupi que predominou no Brasil até o século XVIII); mas não apenas as línguas indígenas foram alvo desse tipo de ação, também os idiomas trazidos pelos diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil sobretudo a partir de 1850.[32]

O Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas representou o ápice da repressão às línguas alóctones no Brasil, por meio da nacionalização do ensino, que culminou em grande repressão sobretudo aos falantes de alemão e italiano.[33] O censo de 1940 mostrou que 3,94% da população do Brasil usava habitualmente um idioma que não era o português, sendo que essa porcentagem alcançava 25,08% no estado de Santa Catarina e 22,52% no Rio Grande do Sul. A maioria dessas pessoas não eram estrangeiras, mas brasileiras natas que falavam línguas alóctones adquiridas devido a uma origem familiar estrangeira. Nessas porcentagens também estavam incluídos os falantes de língua indígena.[34] O censo mostrou que mais de um milhão de pessoas falavam o alemão (644.458) ou o italiano (458.054) no Brasil, numa população nacional de apenas 41 milhões de pessoas, número bastante expressivo então. A política de nacionalização do Estado Novo instituiu o ensino obrigatório do português nas escolas, inclusive com a proibição do uso oral de idiomas estrangeiros, por meio dum conceito jurídico de crime idiomático, inventado pelo Estado Novo, que culminou na prisão de diversas pessoas que foram pegas falando idioma que não fosse o português. No ano de 1942, por exemplo, 1,5% da população do município de Blumenau chegou a ser presa em decorrência do uso de idioma estrangeiro (o alemão, no caso). Por fim, com a Constituição de 1988, o Estado Brasileiro optou por fazer do português a língua oficial, embora tenha reconhecido aos índios o direito à sua língua, inclusive no âmbito escolar, mas o mesmo não foi feito em relação aos idiomas trazidos por imigrantes. O Estado Brasileiro sempre fez, portanto, a opção de legitimar o português como a (única) língua nacional.[32]

Obviamente que a língua portuguesa não se impôs no Brasil somente por meio de políticas estatais. Ela foi sendo adotada pela população colonial, pois era a língua da ascensão social, sobretudo para a população de origem africana. De fato, o português falado no Brasil se desenvolveu na boca de falantes não nativos da língua. Os portugueses e seus descendentes não mestiçados nunca ultrapassaram os 30% da população e as etnias não brancas (negros, mulatos e índios) sempre oscilaram na casa dos 70% dos habitantes do Brasil até meados do século XIX. Portanto, a maioria da população brasileira adquiriu o português por meio de uma transmissão irregular ou de uma aquisição imperfeita, pois provinham de um histórico familiar de língua não portuguesa.[35]

Em 1819, 30% da população brasileira era escrava, sendo a maior porcentagem no Centro-Oeste (40,7% da população) e a menor no Norte (27,3%). A escravidão africana era, portanto, generalizada, presente em todo o território colonial, sendo que africanos e seus descendentes chegaram a compor cerca de 60% da população entre os séculos XVII e XIX. Haja vista a presença maciça de africanos e descendentes no Brasil colonial e imperial, alguns estudiosos alegam que foram eles os maiores responsáveis pela expansão do idioma português no Brasil, na forma popular ou vernácula. Alguns já defenderam que o português brasileiro sofreu um processo de crioulização ou semicrioulização, embora outros sejam mais cautelosos nessa afirmação, todavia é inegável a presença de elementos africanos e indígenas na fala brasileira.[35]

O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.[35]

O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da crioulização prévia, explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na deriva ou evolução natural e a última numa crioulização prévia de modo fatorizado. A tese de que houve uma crioulização generalizada no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma crioulização leve que, somada à deriva natural, culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.[35] Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na Idade Média, falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.[36]

Línguas minoritárias

A Libras

Ver artigo principal: Língua brasileira de sinais

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua de sinais usada por surdos dos centros urbanos brasileiros[37] e legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão.[38][39] É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone, que é natural da região ou do território em que habita, quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo a comunicação de forma correta, evitando o uso do "Português sinalizado".

Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos — e também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos compõem as unidades básicas dessa língua.[40] Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

Além de ser reconhecida a nível nacional desde 2002,[41][42] a Libras também foi oficializada a nível municipal em Belo Horizonte,[43][44] Curitiba,[45][46] Ouro Preto[47][48][49][50] e Salvador.[51] No Rio de Janeiro, o ensino de Libras foi oficializado no currículo da rede municipal de ensino.[52][53]

24 de abril foi oficializado como o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais.[54][55][56]

Línguas indígenas

Ver artigo principal: Línguas indígenas do Brasil
Línguas indígenas faladas na América do Sul antes da colonização europeia

Estima-se que, à época do Descobrimento do Brasil, há 500 anos, falava-se no país cerca de 1.078 línguas indígenas. Devido à política linguística do Estado português, e em seguida do brasileiro, de reduzir o número de línguas por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa, a maior parte dessas línguas desapareceu ou está em via de extinguir-se.[57]

Segundo o Instituto Socio-Ambiental, "apenas 11 línguas têm acima de cinco mil falantes: Baniwa, Guajajara, Kaingang, Kayapó, Makuxi, Sateré-Mawé, Terena, Ticuna, Xavante, Yanomami e Guarani , esta sendo falada por uma população de aproximadamente 30 mil pessoas. Em contrapartida, cerca de 110 línguas contam com menos de 400 falantes.[58] No Brasil há também estações de rádio em línguas indígenas.[59][60][61][62] Há também uma língua de sinais indígena, a língua de sinais kaapor.[63][64][65]

A Constituição de 1988 (arts. 210 e 231) reconhece aos índios o direito às suas línguas, fato que foi regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996.[66] Desde 2003, na localidade amazonense de São Gabriel da Cachoeira, têm status de língua oficial, ao lado do português, o nheengatu, o tukano e o baniwa.

O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes. Dos indígenas com 5 ou mais anos, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% falavam português.[13]

Em maio de 2019, o deputado federal Dagoberto Nogueira apresentou um projeto de lei para instituir a cooficialização da segunda língua, de origem indígena, em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas.[67][68][69][70] O projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados em 10 de dezembro de 2019,[71][72][73] e foi aprovado pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 8 de junho de 2021.[74][75]

Em julho de 2023 a Constituição brasileira de 1988 foi traduzida pela primeira vez para uma língua indígena, a língua nheengatu.[76][77][78]

Com a promulgação dessa constituição, o estado do Amazonas oficializou a lei que reconhece as seguintes línguas indígenas como co-oficiais: Apurinã, Baniwa, Desano, Kanamari, Marubo, Matis, Matses, Mawe, Mura, Nheengatu, Tariana, Tikuna, Tukano, Waiwai, Waimiri e Yanomami.[79]

Línguas alóctones

Ver artigo principal: Alemão brasileiro
Hotel em estilo alemão no Lago Negro, em Gramado, no Rio Grande do Sul: na região, o dialeto alemão é uma das principais formas de comunicação.

Como resultado de séculos de tráfico de escravos da África, inúmeras línguas africanas foram faladas no Brasil e influenciaram fortemente a língua portuguesa no país. Hoje em dia, nenhuma dessas línguas africanas é falada plenamente no Brasil, tendo passado a se manifestar apenas em usos específicos, seja como línguas rituais (por exemplo, as usadas nos cultos afro-brasileiros), seja como línguas secretas que identificam quilombolas, como a gira da Tabatinga.

Já os imigrantes chegados depois de 1850 trouxeram línguas de seus respectivos países, dentre as quais as mais faladas hoje são o talian (variação da língua vêneta da Itália), o Hunsrückisch (ou hunsrik, derivado de dialetos falados no oeste da Alemanha) e o pomerano (falado na região alemã do Báltico). Essas comunidades ainda possuem um número significativo de falantes, sobretudo na região sul do Brasil.

O número de falantes das línguas alóctones também foi bastante reduzido, sobretudo pelas políticas repressivas e de unidade linguística do Estado Novo, nos anos 1940 (campanha de nacionalização), época em que o governo brasileiro declarou guerra contra Itália e Alemanha, locais de origem de grande número de imigrantes.[80]

Entretanto, na última década, cresceu a tendência de cooficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes (como as línguas italiana e alemã) ou indígenas no norte do país, ambos com apoio do Ministério do Turismo, como foi instituído recentemente em Santa Maria de Jetibá, Pomerode e Vila Pavão,[81] onde o pomerano também possui estatuto de cooficial.[17]

Parte da população também fala inglês ou espanhol, línguas cujo ensino é obrigatório nos ensinos básico e médio e cujo aprendizado é encorajado pelos processos de integração regional, como o que ocorre com o Mercosul.

Os estados de Santa Catarina[25][26][82] e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado.[27] Além do Talian, o Rio Grande do Sul também possui o Riograndenser Hunsrückisch como patrimônio estadual,[83][84] enquanto o Espírito Santo possui as línguas pomerana, junto com a língua alemã, como patrimônios culturais estaduais.[29][30][31]

Há no Brasil estações de rádio em língua pomerana[85] e talian.[86] Em 2013 foi lançada no Brasil a revista Brasil Talian, que busca divulgar a língua talian.[87][88] Em 2014, o talian foi certificado como patrimônio nacional.[89][90]

O Estado do Paraná é o estado brasileiro com maior número de descendentes de imigrantes eslavos, na sua maioria polacos e ucranianos, sendo a língua polonesa e a língua ucraniana faladas por algumas comunidades em Curitiba e no interior do estado.

Em julho de 2018, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, assinou o Decreto nº. 11.850/2018, que criou duas escolas bilíngues na cidade: a Escola Municipal Bilíngue Erich Klabunde oferece as matérias em português e alemão, e a Escola Básica Municipal Bilíngue Professor Fernando Ostermann, em português e inglês.[91][92][93]

Em Holambra (São Paulo) o holandês também é ensinado nas escolas, embora não seja cooficial no município.[94][95] Há também diversos bairros étnicos no país, especialmente no Sul e no Sudeste. Alguns exemplos são Colônia, bairro alemão que surgiu através da Colônia Paulista, no distrito de Parelheiros;[96][97] Liberdade, reduto de imigrantes japoneses,[98][99] e Bixiga, reduto de imigrantes italianos,[100][101] ambos na cidade de São Paulo, enquanto no município de Piracicaba, os bairros Santa Olímpia e Santana, redutos de tiroleses, formam a Colônia Tirolesa de Piracicaba.[102][103] Já em Minas Gerais, há uma colônia pomerana no distrito de Vila Neitzel, em Itueta.[104][105][106]

Em março de 2022, o deputado federal Dagoberto Nogueira apresentou o Projeto de Lei 577/22 para instituir a cooficialização da segunda língua, de origem afro-brasileira, em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades quilombolas.[107][108][109]

O espanhol

Placas em inglês, português e espanhol na entrada de Acaiaca, em Minas Gerais.

A língua espanhola no Brasil é falada nas áreas dos estados que fazem fronteira com países de língua espanhola, especialmente por alguns brasileiros que estão em contato com pessoas da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela e até do Chile, a maioria deles dedicada ao comércio. Existem 460 018 falantes nativos de espanhol no país. A maioria são imigrantes espanhóis (125 150),[110] bolivianos (50 240) e argentinos (42 202).[111] Nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, o estudo e o conhecimento do espanhol são obrigatórios por mandato constitucional. O número total de falantes de espanhol, incluindo aqueles que a falam como segunda língua e estudantes, totaliza 6 676 000 pessoas. Nos últimos anos, devido à Crise migratória venezuelana, o estado da fronteira brasileira, Roraima, tornou-se o lugar com mais falantes de espanhol no Brasil. Estima-se que cerca de 50 000 venezuelanos residam atualmente em Roraima, o que constitui aproximadamente 10% da população do estado.[112]

O francês

O estado brasileiro do Amapá tornou obrigatório em 1999 o ensino do francês em escolas públicas, na sequência de uma lei federal, em 1998, exigindo às escolas públicas do país a ensinar, pelo menos, uma língua estrangeira.[113] A escolha do Amapá pelo francês é devido a um desejo de aproximação com a Guiana Francesa, limítrofe, ou mesmo um desejo de abrir-se, dado o isolamento por razões geográficas desse Estado em relação à resto do Brasil. Uma língua crioula de grande base léxica francesa é falado no Amapá: o "karipuna ou louço-francés" (ou luso-francês, pois essa língua crioula contém o vocabulário lusófono).[114] A cidade de Ouro Preto é um membro da Associação Internacional dos prefeitos francófonos.[115]

Política linguística

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional reconhece sete línguas como Referência Cultural Brasileira, das quais seis são indígenas e uma alóctone. As indígenas são língua asurini (que pertence ao tronco Tupi, da família linguística Tupi-Guarani, cujos falantes habitam a Terra Indígena Trocará, localizada às margens do rio Tocantins, em Tucuruí, Pará); a língua Guarani M'bya (identificada como uma das três variedades modernas da língua guarani, da família Tupi-Guarani, tronco linguístico Tupi), e as línguas Nahukuá, Matipu, Kuikuro e Kalapalo, de família linguística Karib, faladas na região do Alto Xingu, Mato Grosso. A alóctone é a língua Talian, uma variante da língua vêneta.[116]

Em 2019 foi elaborado o Projeto de Lei N.º 489, de autoria de Chico d'Ângelo, que dispõe sobre os direitos linguísticos dos brasileiros, especialmente das comunidades que utilizam línguas minoritárias como língua materna.[117] O Projeto foi anexado ao Projeto de Lei 304 de 2015, que institui nos currículos escolares do ensino fundamental, conhecimento sobre a língua, usos, costumes e a cultura dos povos e comunidades tradicionais e minorias éticas formadores dos povos brasileiro.[118] A Comissão de Cultura aprovou o projeto em 21 de setembro de 2021.[119]

Em 2015 Serafina Corrêa recebeu o título de capital nacional do Talian.[120] Em 2019 Nova Erechim foi reconhecida como a capital catarinense do Talian.[121] Em 2021 o governador Ratinho Júnior sancionou a lei estadual 20.757, que torna o município de Colombo a capital do Talian no Paraná.[122][123][124]

Classificação de línguas como patrimônio linguístico ou cultural

Municípios em que a língua pomerana é cooficial no Espírito Santo.

Estados brasileiros que possuem patrimônios linguísticos aprovados oficialmente em âmbito estadual:

Municípios brasileiros que possuem alguma língua como patrimônio cultural imaterial:

Cooficialização de línguas

Estados brasileiros com línguas cooficiais:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial indígena:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial alemã:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial hunsriqueana (ou Hunsrückish):

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial italiana:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial Plattdüütsch (ou baixo-alemão):

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial polonesa:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial pomerana (ou Pommersch):

Municípios em que o talian é cooficial no Rio Grande do Sul.

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial russa:

Municípios brasileiros que possuem língua cooficial talian:

Municípios brasileiros que possuem como língua cooficial o dialeto trentino:

Municípios brasileiros que possuem como língua cooficial a língua ucraniana:

Oficialização no ensino

Inscrição indicando escola pública bilíngue nas línguas portuguesa e alemã, em Pomerode.

Municípios brasileiros que oficializaram o ensino da língua alemã:

Municípios que oficializaram o ensino da língua italiana:

Municípios que oficializaram o ensino da língua pomerana ou Pommersch:

Ver também

Referências

  1. Hunsrik, Ethnologue (2016).
  2. «Geography of Brazil». The World Factbook. Central Intelligence Agency. 2016. Consultado em 31 de outubro de 2016 
  3. a b c d e f g Espírito Santo investe na preservação da língua pomerana, tópico "Registros Escritos": Hoje, seis cidades têm o pomerano como língua oficial
  4. Dialeto derivado do italiano vira patrimônio cultural no Brasil
  5. https://www.portal.ap.gov.br/noticia/2003/amapa-fortalece-difusao-da-cultura-francesa-no-estado-com-projetos-de-educacao
  6. «Bolivianos, haitianos e venezuelanos – três casos de imigração no Brasil | Heinrich Böll Stiftung - Rio de Janeiro Office». Heinrich-Böll-Stiftung. Consultado em 22 de novembro de 2020 
  7. «MIGRAÇÃO BRASIL – EUROPA» (PDF) 
  8. «EXCLUSIVO: OS NÚMEROS EXATOS E ATUALIZADOS DE ESTRANGEIROS NO BRASIL.». 22 de maio de 2013 
  9. «70,000 american citizens live in Brazil» 
  10. «Imigrantes internacionais registrados (Registro Nacional de Estrangeiro - RNE/ Registro Nacional Migratório - RNM». Unicamp. Consultado em 17 de agosto de 2021 
  11. https://preply.com/pt/blog/idiomas-mais-procurados-pelos-brasileiros-em-2022/
  12. «Decreto nº 6583». www.planalto.gov.br. Consultado em 22 de julho de 2016 
  13. a b http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2194&id_pagina=1 Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas
  14. «Languages of Brazil». Ethnologue. Consultado em 9 de junho de 2008 
  15. DW-World.de, O alemão lusitano do Sul do Brasil
  16. O talian.
  17. a b «Pomerode institui língua alemã como cooficial no Município.» (html). Consultado em 5 de setembro de 2010 
  18. Brasil poliglota, National Geographic Brasil
  19. Uma política patrimonial e de registro para as línguas brasileiras
  20. a b c Plurilinguismo no Brasil - Artigo publicado pela UNESCO sobre as línguas brasileiras
  21. Presidente institui inventário
  22. Decreto cria Inventário Nacional da Diversidade Linguística
  23. Decreto Nº 9.938, de 24 de julho de 2019, Institui a Comissão Técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística
  24. Governo cria comissão técnica para avaliar a inclusão de línguas no Inventário Nacional de Diversidade Linguística, G1
  25. a b c LEI Nº 14.951, de 11 de novembro de 2009
  26. a b Rotary apresenta ações na Câmara. FEIBEMO divulga cultura italiana
  27. a b c Aprovado projeto que declara o Talian como patrimônio do RS, acessado em 21 de agosto de 2011
  28. Talian: A língua vêneta de além mar
  29. a b c d e f g O povo pomerano no ES
  30. a b c Plenário aprova em segundo turno a PEC do patrimônio
  31. a b ALEES - PEC que trata do patrimônio cultural retorna ao Plenário
  32. a b c «Monolinguismo e Preconceito Linguístico» (PDF). 2003. Consultado em 21 de julho de 2012 
  33. Ditadura Vargas persegue alemães, italianos e japoneses
  34. «OS CENSOS LINGÜÍSTICOS E as Políticas Linguísticas no Brasil Meridional» (PDF). Consultado em 19 de abril de 2015 
  35. a b c d «Do Português Arcaico ao Português Brasileiro» (PDF). 2003. Consultado em 21 de julho de 2012 
  36. A tese citada está disponível na Biblioteca Digital da UNICAMP
  37. CARVALHO, Paulo Vaz de (2007). Breve História dos Surdos no Mundo. [S.l.]: SurdUniverso. 172 páginas. ISBN 9789899525412 
  38. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 — Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
  39. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 — Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
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  42. Lei que reconhece Libras como língua oficial do país completa 20 anos, Câmara Municipal de Mata de São João
  43. Vereadores aprovam lei que reconhece Libras como língua oficial de BH, O Tempo
  44. Reconhecimento oficial de Libras pelo Município é aprovado em 1º turno, Câmara Municipal de Belo Horizonte
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  46. Aprovado reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais em Curitiba
  47. Aprovado projeto de Lei que reconhece oficialmente a Libras em Ouro Preto, LIBRASOL
  48. Aprovado Projeto de Lei que reconhece oficialmente a Libras em Ouro Preto, Câmara Municipal de Ouro Preto
  49. Aprovado Projeto de Lei que reconhece oficialmente a Libras em Ouro Preto, Mundo dos Inconfidentes
  50. Aprovado Projeto de Lei que reconhece oficialmente a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em Ouro Preto, O Espeto
  51. Lei Nº 7862/2010
  52. Agora é lei: Escolas da rede municipal terão ensino de Libras
  53. Lei nº 7391/2022, de 31 de maio de 2022
  54. 24 de abril é o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais
  55. Comunidade surda comemora sansão do Dia Nacional da Libras
  56. 24 de abril - Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais
  57. Ufal pesquisa a única língua indígena que permanece viva no Nordeste
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  61. Programas de rádio indígena na internet
  62. Programa de Índio
  63. Língua de Sinais Ka'apor Brasileira
  64. O fim do isolamento dos índios surdos
  65. Línguas de sinais de comunidades isoladas encontradas no Brasil
  66. No AM, alunos indígenas reivindicam livros didáticos na língua Hup
  67. Projeto de lei oficializa segunda língua em municípios com comunidade indígena
  68. PL vai instituir língua indígena em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas
  69. PL 3074/2019 - Projeto de Lei - Dagoberto Nogueira - PDT/MS
  70. Projeto de Lei 3074 de Dagoberto Nogueira, na íntegra
  71. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Câmara dos Deputados
  72. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, Dourados Agora
  73. Comissão aprova projeto que torna idioma indígena língua cooficial em municípios com aldeias, CEDEFES
  74. Comissão aprova projeto que prevê línguas indígenas como cooficiais, Agência Câmara de Notícias
  75. Comissão aprova projeto que prevê línguas indígenas como cooficiais, Dourados Agora
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  96. Colônia, o bairro alemão, tem festa típica
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  101. Bairro do Bixiga, reduto italiano em São Paulo
  102. Bexiga e Liberdade
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  104. Descendentes de etnia germânica vivem isolados em área rural de Minas
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  127. Idioma iorubá é declarado patrimônio imaterial do Rio de Janeiro
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  139. a b Lei confirma o Talian como segunda língua oficial de Caxias do Sul
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  142. Projeto que torna o Talian patrimônio imaterial de Caxias segue para avaliação de Guerra, Pioneiro
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  144. Depois do Rio, iorubá vira patrimônio imaterial de Salvador, Hypeness
  145. Idioma Iorubá se torna patrimônio imaterial de Salvador, Alô Alô Bahia
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  151. Câmara aprova Lei que declara Integrante do Patrimônio Histórico e Cultural do Município de São Pedro de Alcântara a "Língua Hunsrik" de origem Germânica, Prefeitura Municipal de São Pedro de Alcântara
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  191. Antônio Carlos, o primeiro município catarinense a cooficializar o Hunsrückisch como segunda língua
  192. Conheça o hunsrückisch, o idioma trazido pelos alemães para a Grande Florianópolis
  193. Antônio Carlos recebe visita de alunos e professores da Universidade de Kiel (ALEMANHA)
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  233. Aprovada em primeira votação projeto que torna o Talian segunda língua oficial de Bento Gonçalves
  234. Co-oficialização do Talian é oficializada pela câmara de Bento Golçalves
  235. Câmara Bento – Projeto do Executivo é aprovado e Talian se torna a língua co-oficial
  236. Projeto de Lei Legislativo Nº 0003/2023 - Dispõe sobre a cooficialização da língua talian no Município de Capinzal/SC
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  239. Talian é reconhecido como a segunda língua oficial de Farroupilha
  240. Vereadores cooficializam o Talian como língua do município
  241. Projeto 016/2022 – Dispõe sobre a cooficialização da língua “talian” a língua portuguesa no município de Farroupilha
  242. Projeto de Lei 016/2022, Dispõe sobre a cooficialização da língua talian à língua portuguesa no Município de Farroupilha
  243. Talian pode ser língua cooficial de Flores da Cunha
  244. Talian é língua cooficial de Flores da Cunha
  245. Flores da Cunha (RS) - Projeto pretende instituir o “Talian” como língua co oficial no Município
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  250. Câmara aprova projeto que cooficializa língua Talian em Nova Bassano
  251. Cooficialização do Talian - Nova Erechim, SC
  252. Cultura - Talian - A língua co-oficial de Nova Erechim
  253. Lei Nº 1310 de 16 de outubro de 2015 - Dispõe sobre a cooficialização da língua do "talian", à língua portuguesa, no município de Nova Roma do Sul"
  254. O Talian agora é a língua co-oficial de Nova Roma do Sul, município de Nova Roma do Sul
  255. Talian: protagonismo na luta pelo reconhecimento cultural e fortalecimento pela lei de cooficialização
  256. Lei Nº 3.122, de 25 de agosto de 2015 - Oficializa a língua do Talian - Vêneto brasileiro, no Município de Paraí e dá outras providências, Leis Municipais
  257. Lei Nº 414, de 20 de dezembro de 2019, Dispõe Sobre a Cooficialização da Língua Talian, à Língua Portuguesa, no Município de Pinto Bandeira
  258. Vereadores aprovam o talian como língua co-oficial do município, acessado em 21 de agosto de 2011
  259. Talian em busca de mais reconhecimento
  260. Talian em Serafina Corrêa, breve histórico
  261. O Município de União da Serra passa a ter como língua co-oficial o Talian!, Prefeitura Municipal de União da Serra
  262. LEI Nº 1.555/2022, Leis Municipais
  263. Institui o "Talian" - Vêneto Brasileiro como a Segunda Língua Oficial do município de Vila Flores, Câmara Municipal de Vila Flores
  264. Com talian como idioma co-oficial: Vila Flores, na Serra, se torna um município bilíngue
  265. Vila Flores torna-se um município bilíngue
  266. Cultura – Sancionada a Lei que Co oficilaiza o Dialeto Trentino em Laurentino, Município de Laurentino
  267. Sancionada Lei que torna Dialeto Trentino Língua Cooficial de Rodeio, Vale do Itajaí Notícias
  268. Dialeto Trentino é Língua Cooficial de Rodeio, Vale do Itajaí Notícias
  269. Dialeto Trentino se torna a segunda língua oficial de cidade no Vale do Itajaí, NSC Total
  270. Lei Nº 2.156, de 14 de julho de 2020
  271. Mallet co-oficializa língua ucraniana, VVale
  272. Assim como Prudentópolis, Mallet co-oficializa língua ucraniana, Rede Sul de Notícias
  273. Projeto de Lei Nº 024/2021
  274. Língua Ucraniana é oficialmente a Língua Co-oficial do município de Prudentópolis
  275. Prudentópolis tornou a Língua Ucraniana cooficial no Município, Grupo RSN
  276. Alemão é o segundo idioma falado em município da Serra Gaúcha
  277. Ata 047/2010
  278. Art. 153 § 3º da Lei Orgânica
  279. Em Nova Petrópolis 100% da população é alfabetizada, quinto parágrafo
  280. Lei Complementar nº 487/2004 de Blumenau
  281. Conselho da Língua Alemã de Blumenau: balanço e perspectivas
  282. Lei Complementar 487/04 | Lei Complementar nº 487 de 25 de novembro de 2004 de Blumenau
  283. Um pedaço da Aústria no Brasil, Treze Tílias
  284. Projeto enfatiza a oralidade e a escrita em língua alemã na sala de aula
  285. Língua italiana fará parte do currículo escolar em Ascurra, Cabeço Negro
  286. Lei Nº 1.674, de 31 de outubro de 2022, Leis Municipais
  287. Prefeito sanciona Lei que institui o ensino da língua italiana em Ascurra, Misturebas
  288. Prefeito de Ascurra sanciona Lei que institui o ensino da língua italiana em Ascurra, Timbonet
  289. Prefeito de Ascurra sanciona Lei que instituí o ensino da lingua italiana em Ascurra, Prefeitura de Ascurra
  290. a b La rivincita dell’italiano
  291. Lei Nº 10.378, Espírito Santo
  292. Língua italiana na rede municipal de ensino
  293. Aprovado em primeira votação, projeto emendado propõe um ano de caráter experimental em Venda Nova
  294. Convênio para ensino da língua italiana em nível municipal
  295. LEI Nº 3018/2003 - 02.10.03 - Dispõe sobre a oficialização de aulas de língua italiana nas escolas da Rede Municipal de Ensino
  296. Lei Ordinária nº 3018/2003 de Francisco Beltrão, dispõe sobre a oficialização de aulas de língua italiana nas escolas da rede municipal de ensino
  297. Elaboração de Projeto de Lei para o ensino obrigatório da língua italiana nas escolas municipais
  298. Língua italiana em Antônio Prado, Italiano integra currículo escolar
  299. Lei 3113/08, Brusque - Institui o ensino da língua italiana no currículo da rede municipal de ensino e dá outras provicências
  300. Lei 3113/08 | Lei nº 3113 de 14 de agosto de 2008 de Brusque
  301. Art. 1 da Lei 3113/08, Brusque
  302. Secretaria de Educação esclarece a situação sobre o Ensino da Língua Italiana
  303. Lei 4159/01 | Lei nº 4159 de 29 de maio de 2001 de Criciuma
  304. Lei nº 4.159 de 29 de Maio de 2001 - Institui a disciplina de língua italiana
  305. Lei 2953/96 | Lei nº 2953 de 30 de setembro de 1996 de Bragança Paulista
  306. Lei municipal Nº 4.947/96
  307. Secretário de educação renova convênio para ensino de italiano nas escolas municipais
  308. Projeto Pomerando tem repercussão na região
  309. Primeiros passos no resgate à escrita pomerana em São Lourenço do Sul

Ligações externas