Cuiabá
| |||
---|---|---|---|
Município do Brasil | |||
vista panorâmica de Cuiabá Torre Marechal Rondon Orla do Porto |
|||
Símbolos | |||
| |||
Hino | |||
Gentílico | cuiabano | ||
Localização | |||
Localização de Cuiabá em Mato Grosso | |||
Localização de Cuiabá no Brasil | |||
Mapa de Cuiabá | |||
Coordenadas | 15° 35′ 45″ S, 56° 05′ 49″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Mato Grosso | ||
Municípios limítrofes | Rosário Oeste (N), Chapada dos Guimarães (NE), Campo Verde (E), Santo Antônio de Leverger (S), Várzea Grande (SW), Acorizal (NW) | ||
Distância até a capital | 1 133 km[1] | ||
História | |||
Fundação | 8 de abril de 1719 (305 anos) | ||
Emancipação | 17 de setembro de 1818 (206 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
| ||
Prefeito(a) | Emanuel Pinheiro (MDB, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [3] | 4 327,45 km² | ||
• Área urbana est. Embrapa[4] | 126,9 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2024[5]) | 682 932 hab. | ||
• Posição | BR: 35º/MT: 1º | ||
Densidade | 157,8 hab./km² | ||
Clima | tropical (Aw) | ||
Altitude | 125 m | ||
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC−4) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[6]) | 0,785 — alto | ||
• Posição | MT: 1º | ||
Gini (est. IBGE/2003[7]) | 0,480 | ||
PIB (IBGE/2020[8]) | R$ 26 528 838,59 mil | ||
• Posição | BR: 32º | ||
PIB per capita (IBGE/2020[8]) | R$ 42 918,31 | ||
Sítio | www.cuiaba.mt.gov.br (Prefeitura) www.camaracba.mt.gov.br (Câmara) |
Cuiabá é um município brasileiro, capital do estado de Mato Grosso, Região Centro-Oeste do país. É uma das catorze cidades da Região Imediata de Cuiabá, que por sua vez é uma das três regiões imediatas que integram a Região Intermediária de Cuiabá.
A cidade foi fundada em 1719, na margem esquerda do rio Cuiabá, por Pascoal Moreira Cabral e descoberta por Miguel Sutil, ambos bandeirantes nascidos na cidade de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo. Após o fim das jazidas de ouro, Cuiabá só voltou a ter crescimento populacional acima da média nacional no início do século XX. Além de capital do estado do Mato Grosso, Cuiabá é o principal centro industrial, comercial e de serviços. A cidade é bem arborizada e conurbada com Várzea Grande.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população estimada de Cuiabá em 1 de julho de 2024 era de 682 932 habitantes, enquanto que a população da conurbação era de 997 559; já sua região metropolitana tinha em 2024 uma população de 1 134 425 habitantes.[9] A cidade foi umas das doze sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014, representando o Pantanal, por estar situada a cerca de cem quilômetros da região pantaneira.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Dentre as várias versões existentes para a origem do nome "Cuiabá", estão:
- Pode ter origem na palavra bororo para "lugar da ikuia": ikuia (flecha para pescar) + pá (lugar); já que os bororos costumavam caçar e pescar com essa flecha na região.[10][11]
- Pode ter origem no guarani para "rio da lontra brilhante": cuyaverá / cuiavá / cuiabá.[11]
- Pode ter origem na união das palavras cuia (vasilha) e abá (criador), pois existem muitas árvores produtoras de cuia na beira do rio Cuiabá.[11]
- Pode ter origem na união das palavras tupi para "homem da farinha": cuy (farinha) e abá (homem).
- Pode ter origem na palavra tupi kuîaba, utilizada para uma variedade específica de cuia.[12]
- Pode ter origem nos índios bororos, que também eram chamados de "cuiabá".[13]
História
[editar | editar código-fonte]Fundação
[editar | editar código-fonte]Os primeiros indícios dos bandeirantes paulistas na região onde hoje fica a cidade datam de 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo Beira-Rio.[14]
Em 1718, chegou ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral subiu o Coxipó, onde travou uma batalha com os índios coxiponés. Como perderam a batalha, os bandeirantes voltaram e no caminho encontraram ouro, deixando, assim, a captura de índios para se dedicar ao garimpo.[15]
Em 1719, Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta em plena selva, comandante da região de Cuiabá. Em 8 de abril de 1719, Pascoal assinou a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo.[16]
Em outubro de 1722, índios escravizados de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobriram às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas tornou-se grande e até mesmo a população da Forquilha se mudou para perto deste novo local.[17] Em 1723, já estava erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a Catedral.[18]
Consolidação
[editar | editar código-fonte]Já em 1726, chega, à Cuiabá, o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Reino de Portugal.[19] Em 1 de janeiro de 1727, Cuiabá foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.[15]
Tem-se confundido muito a fundação do arraial da Forquilha por questões ideológicas. Estudos historiográficos há muito já traçaram a diferença entre uma e outra fundação, alegando-se que o 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um contrassenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Porém, a data de 8 de abril se firmou como data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras se mostraram menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.
Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade).[15] Entretanto, nem mesmo a mudança da capital para o município foi suficiente para impulsionar seu desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai (1864-1870), Mato Grosso foi invadido. Várias cidades foram atacadas, mas as batalhas não chegaram à capital. A maior baixa se deu com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morreu infectada.[20]
Nesse período da história brasileira, as cidades acumulavam também o Poder Judiciário. E territorialmente, Cuiabá abrangia as regiões que hoje configuram os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.[21]
Expansão
[editar | editar código-fonte]Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município voltou a crescer. A economia nesse período tinha suas bases na produção da cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município voltou a ficar estagnado, desta vez até 1930. A partir daí, o isolamento foi encerrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento deu-se depois da década de 1950, com a transferência da Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.
Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresceu muito, mas os serviços e a infraestrutura não acompanharam este ritmo. O agronegócio expandiu-se pelo estado e o município começou a modernizar-se e industrializar-se. Após o ano de 1990, a taxa de crescimento populacional diminuiu e o turismo começou a ser visto como fonte de bons rendimentos.
Geografia
[editar | editar código-fonte]De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[22] o município pertence à Região Geográfica Imediata de Cuiabá, que por sua vez é uma das três regiões imediatas da Região Geográfica Intermediária de Cuiabá. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Cuiabá, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Centro-Sul Mato-Grossense.[23]
Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio de Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas -15°35'56",80 (latitude ao sul) e -56°06'05",55 (longitude a oeste).[24] Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon).[24]
O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade.[25]
O município é cercado por três grandes biomas: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal;[26] está próximo da chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica.[27][28] A vegetação predominante no município é a do cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos cursos d'água.[29]
Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e que divide a capital da vizinha Várzea Grande.[30] O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.
Clima
[editar | editar código-fonte]Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Cuiabá por meses (INMET)[31][32] | |||||
---|---|---|---|---|---|
Mês | Acumulado | Data | Mês | Acumulado | Data |
Janeiro | 144,7 mm | 01/01/1951 | Julho | 52,4 mm | 03/07/1989 |
Fevereiro | 124,6 mm | 12/02/1966 | Agosto | 79,2 mm | 25/08/2009 |
Março | 134,3 mm | 16/03/1995 | Setembro | 106,6 mm | 13/09/1938 |
Abril | 90,8 mm | 03/04/1955 | Outubro | 118,2 mm | 20/10/2009 |
Maio | 103,5 mm | 23/05/1983 | Novembro | 141,8 mm | 15/11/2021 |
Junho | 70,2 mm | 01/06/1993 | Dezembro | 123,6 mm | 01/12/1933 |
Período: 1931-presente |
O clima é tropical e úmido. O índice pluviométrico anual supera os 1 350 milímetros (mm). As chuvas se concentram de setembro a maio, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março, enquanto que no resto do ano, entre junho e setembro, as massas de ar seco sobre o centro do Brasil inibem as formações chuvosas. Quando as frentes frias se dissipam, o calor, associado à fumaça produzida pelas constantes queimadas nessa época, faz com que a umidade relativa do ar caia a níveis perigosos, às vezes abaixo de 15%, aumentando a ocorrência de doenças respiratórias.[33][34]
Cuiabá é famosa por seu forte calor, com temperatura podendo chegar aos 40 °C nos meses mais quentes, embora, esporadicamente, a temperatura no outono e inverno possa cair para cerca de 10 °C, devido principalmente às frentes frias que vêm do sul, podendo isso durar apenas um dia ou até uma semana, para logo voltar ao calor habitual. A temperatura média em Cuiabá gira em torno dos 26 °C.[33][34]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1931 a menor temperatura registrada em Cuiabá foi de 1,2 °C em 22 de junho de 1933 e a maior atingiu os 44,2 °C em 19 de outubro de 2023,[32] uma das dez maiores do Brasil e a maior dentre as capitais.[35][36] O recorde de precipitação em 24 horas é de 144,7 mm em 1° de janeiro de 1951, seguido por 142,3 mm em 22 de janeiro de 2007 e 141,8 mm em 15 de novembro de 2021.[31][32]
Dados climatológicos para Cuiabá (OMM: 83361) | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 39,4 | 39 | 39,2 | 38,9 | 38,8 | 37,2 | 38,8 | 42,2 | 44 | 44,2 | 42 | 42,2 | 44,2 |
Temperatura máxima média (°C) | 33 | 32,8 | 33,2 | 33,1 | 31,6 | 31,8 | 32,2 | 34,7 | 35,6 | 35,1 | 34 | 33,3 | 33,4 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,7 | 23,6 | 23,5 | 22,8 | 20,2 | 18,4 | 17,1 | 18,7 | 21,9 | 23,6 | 23,8 | 23,8 | 21,8 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 18,4 | 15,2 | 15,4 | 10,4 | 6,7 | 1,2 | 3,3 | 6 | 7,7 | 12,3 | 12,8 | 15,8 | 1,2 |
Precipitação (mm) | 238,3 | 261,9 | 232,9 | 112,8 | 53,4 | 19,7 | 10,2 | 13,2 | 50,5 | 128,6 | 194,6 | 200 | 1 516,1 |
Umidade relativa compensada (%) | 80,8 | 82,1 | 81,8 | 79,2 | 76,9 | 73,6 | 67,6 | 60,4 | 61,4 | 68,7 | 74,6 | 77,4 | 73,7 |
Insolação (h) | 153,8 | 140,8 | 177,7 | 199,6 | 204 | 190,3 | 232,9 | 229,4 | 168,4 | 186,1 | 180,2 | 148,4 | 2 211,6 |
Fonte: INMET (normal climatológica de 1991-2020;[37] recordes de temperatura: 1931-presente)[31][32] |
Demografia
[editar | editar código-fonte]Crescimento populacional | |||
---|---|---|---|
Censo | Pop. | %± | |
1872 | 35 987 | ||
1890 | 17 815 | −50,5% | |
1900 | 34 393 | 93,1% | |
1920 | 33 678 | −2,1% | |
1940 | 54 394 | 61,5% | |
1950 | 56 204 | 3,3% | |
1960 | 57 860 | 2,9% | |
1970 | 103 427 | 78,8% | |
1980 | 219 477 | 112,2% | |
1991 | 401 303 | 82,8% | |
2000 | 483 044 | 20,4% | |
2010 | 551 098 | 14,1% | |
2022 | 650 877 | 18,1% | |
Sua população é de 650 877 habitantes de acordo com o Censo Demográfico de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.[40] O número de eleitores em novembro de 2020 era de 378 mil.[41]
O município viveu tranquilamente até a década de 1960, quando um fluxo de imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. Nesse período, a população passou de 56 204 habitantes em 1960 para 100 865 em 1970, 213 151 em 1980, 402 813 em 1991 e 483 346 em 2000, caracterizando 19,3% da população total do estado.[42][43][44]
Região metropolitana
[editar | editar código-fonte]No ano de 2009, foi criada a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, somando mais de 1 000 000 de habitantes, com o objetivo de desenvolver integralmente os municípios da região, que, com exceção da capital e de Várzea Grande, permaneciam estagnados economicamente devido à proximidade com o maior centro urbano do estado.[45][46][47]
Religiões
[editar | editar código-fonte]Semelhante ao que ocorre em todo território nacional, Cuiabá é predominantemente povoada por cristãos, sendo na sua maioria católicos e uma fração menor dividida em inúmeras denominações evangélicas, contando ainda com a presença de religiões afro-brasileiras.[48]
Há várias catedrais no município, podemos citar a Catedral Metropolitana, inaugurada em 1973. A atual catedral foi construída sobre os escombros da antiga, um resquício do período colonial que foi demolido num episódio até hoje não esclarecido.[49][50] Além dela temos a Igreja do Bom Despacho, que foi inaugurada em 1919. Seu estilo gótico, inédito em boa parte do país, foi definido por um arquiteto francês.[51] A Igreja do Rosário e Capela de São Benedito também podem ser citadas. É a única igreja barroca restante de Cuiabá. Foi fundada por escravos em 1764, sendo o local da tradicional festa de São Benedito, que acontece sempre no mês de julho.[52]
Governo e política
[editar | editar código-fonte]Símbolos
[editar | editar código-fonte]Cuiabá possui três símbolos oficiais: brasão, bandeira e hino. O brasão foi oficializado pela Lei n°592, de 13 de setembro de 1961, assinada pelo prefeito Aecim Tocantins, a partir do original, criado em Lisboa quando da sua fundação em 1 de janeiro de 1727. Segue inscrição extraída da Ata de Fundação do município: "declarou que sejam as Armas, de que usasse, um escudo dentro com campo verde e nele um morro ou monte todo salpicado com folhetos e granetos de ouro; e, por timbre, em cima do escudo, uma fênix".[53]
A bandeira foi criada por Nilton Benedito de Santana, que contou com o apoio do jornalista Pedro Rocha Jucá, e oficializada pelo prefeito José Villanova Torres, através do Decreto nº 241, de 29 de dezembro de 1972, que diz no Artigo 1º: "Fica oficializada a Bandeira Municipal de Cuiabá, com as seguintes características: a- um retângulo verde e branco; b- em primeiro plano, com as bordaduras ou círculo na cor amarelo ouro, com a inscrição em letras vermelhas: "Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá - 1719". c- no centro, o marco estereotipado na cor verde, representando o centro geográfico da América do Sul: logo abaixo, geometricamente triangulado, os vértices do marco representando um monte de ouro, símbolo da riqueza mineral de Cuiabá".[54][55]
O hino foi oficializado pela Lei 633, de 10 de abril de 1962. O seu artigo segundo, que nem sempre é cumprido, diz: "Será obrigatório em todas as solenidades da Prefeitura Municipal que houver participação musical, quando o encerramento se der com o toque do Hino de Cuiabá".[56]
Cidades-irmãs
[editar | editar código-fonte]Economia
[editar | editar código-fonte]A economia de Cuiabá, hoje, está concentrada no comércio e na indústria.[59] No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos.[60] O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria.[61] Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá, criado em 1978.[62] Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.[63]
O município, com um produto interno bruto de 26,5 bilhões de reais em 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, respondeu por 14,85% do total do produto interno bruto estadual, ocupando a primeira posição no ranking mas ainda estando a baixo de Campo Grande e Goiânia.[64] Contudo, possui um PIB per capita de R$47.700,88, correspondendo como a 9.° maior entre as capitais do país.[65]
Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próximo ao Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia. Esta usina possui potência instalada de 480 megawatts, respondendo em 2005 por 23,13 por cento,[66] do total da potência instalada do estado. Quanto a sua pauta de exportações ela foi, em 2012, baseada principalmente em soja (37,04%), milho (25,77%), farelo de soja (14,70%), algodão cru (8,83%) e carne bovina congelada (5,66%).[57]
A cidade conta com importantes centros comerciais, como o calçadão no centro histórico e alguns shoppings.[67][68] Está em construção o Shopping Estação Cuiabá, localizado na Av. Miguel Sutil entre o trevo do Santa Rosa e do Círculo Militar, que será voltado para a classe A e B e tem inauguração prevista para o final de 2015.[69] O Shopping Goiabeiras foi reformado e largamente ampliado, tendo seu tamanho triplicado e passando de três andares para nove, além também do aumento da capacidade do estacionamento. O Goiabeiras é conhecido como sendo o Shopping da elite cuiabana.[68]
Turismo
[editar | editar código-fonte]Cuiabá tem diversos atrativos turísticos por estar situada em uma região de variadas paisagens naturais, como a Chapada dos Guimarães e o Pantanal, e por ser um município muito antigo, com um patrimônio histórico importante. O turismo de eventos também é crescente no município.[70][71]
A arquitetura da área urbana inicial de Cuiabá, como em outras cidades históricas brasileiras, é tipicamente colonial,[72] com modificações e adaptações a outros estilos (como o neoclássico e o eclético) com o tempo. Ela foi bem preservada até meados do século XX, mas, depois dessa época, o crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico afetaram o patrimônio arquitetônico e paisagístico do centro histórico. Vários prédios foram demolidos, entre eles a antiga igreja matriz, demolida em 1968 para dar lugar à atual.[49][50][73]
Somente na década de 1980 ações para a preservação desse patrimônio foram tomadas. Em 1987, o centro foi tombado provisoriamente como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN e, em 1992, esse tombamento foi homologado pelo Ministério da Cultura do Brasil. Desde então vários prédios foram restaurados, entre os quais estão as Igrejas do Rosário e São Benedito, do Bom Despacho e do Nosso Senhor dos Passos, o Palácio da Instrução (hoje museu histórico e biblioteca), o antigo Arsenal da Guerra (hoje centro cultural mantido pelo SESC), o mercado de peixes (atualmente Museu do Rio Cuiabá) e um sobrado onde hoje funciona o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (o MISC). A área tombada pelo IPHAN é a que mais preserva as feições originais. As antigas ruas de Baixo, do Meio e de Cima (hoje, respectivamente, as ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino) e suas travessas ainda mantêm bem preservadas as características arquitetônicas das casas e sobrados.[74][75]
Além dos locais já citados, há vários outros que cresceram em popularidade em tempos recentes, como o zoológico, o Museu Rondon (com artefatos indígenas)[76] e o Museu de Arte e Cultura Popular, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso,[77] o obelisco e o marco do centro geodésico da América do Sul,[78] a atual Catedral Metropolitana, a Igreja de São Gonçalo no bairro do Porto,[79] a Mesquita de Cuiabá,[80] os parques Mãe Bonifácia e Massairo Okamura, com áreas para exercícios físicos e pistas de caminhada e ciclismo,[81][82] o Horto Florestal, na confluência do rio Cuiabá com o Coxipó[83] e o Estádio José Fragelli, conhecido como Verdão.[84] É possível também visitar as comunidades ribeirinhas, onde se pode conhecer o modo de vida da população local e os artesanatos fabricados por eles, bem como os rios e baías frequentados para banho e pesca.[85][86]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Educação
[editar | editar código-fonte]Cuiabá é um importante centro educacional no estado do Mato Grosso. A cidade é sede do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso), que oferece ensino médio, cursos técnicos e cursos tecnológicos, e da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).[87][88]
Entre as principais instituições de ensino superior estão Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Universidade de Cuiabá (UNIC), Centro Universitário Cândido Rondon (UNIRONDON), Faculdade Católica Dom Aquino (FAC) e Faculdade de Cuiabá (FAUC).[87][88]
De acordo com dados do Portal QEdu, o município obteve uma nota média de 4,6 no IDEB 2021 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para os anos finais do ensino fundamental. A nota é menor do que a média estipulada, que era de 4,9. Já nos anos iniciais, a cidade apresentou a nota média de 5,5, também abaixo da meta, que é de 5,8. Em ambas as etapas de ensino, a nota média da cidade ficou abaixo da meta nacional, que foi de 5,1 para anos finais e 5,8 para anos iniciais do ensino fundamental.[89]
Transportes
[editar | editar código-fonte]O transporte público é feito por ônibus coletivos e táxis, além de micro-ônibus e moto-táxi, já regulamentados pela Câmara Municipal de Cuiabá. A cidade conta com uma frota de cerca de 360 ônibus.[90] No seu aglomerado urbano junto com o município de Várzea Grande, possui em torno de 600 ônibus, com 15 a 20% deles com ar-condicionado e rampa de acessibilidade, além de vários ônibus com motorização traseira que eleva ainda mais a qualidade do transporte.[91]
A cidade dispõe de ônibus articulados,[92][93] mas recentemente fizeram testes em Cuiabá com um modelo que será implantado na cidade no novo sistema de transporte, serão duas linhas de veículo leve sobre trilhos, uma ligando o aeroporto até a região do CPA, numa extensão de 15 km e outra ligando o a região do Coxipó ate o Centro, numa extensão de 8 km podendo ser ampliado até o Distrito Industrial, obras essa que ainda está em estudo.[94] Também existe o Terminal Rodoviário de Cuiabá que liga a cidade aos demais estados através de ônibus.[95] Segundo o IBGE, em 2022 a frota de Cuiabá era composta por um total de 473 147 veículos.[96]
A cidade também possui nas proximidades o Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Inaugurado em 1956, o aeroporto ganhou importância conforme a cidade crescia. Em 2019, foi vendido para a Centro-Oeste Airports (COA) sob um contrato de concessão de 30 anos. Em 2022, o aeroporto registrou um recorde de 44,3 mil voos. O local recebe constantes atualizações e está em constantes reformas.[97][98]
O aeroporto está localizado no município vizinho de Várzea Grande, com Cuiabá usufruindo dele. Atualmente, o complexo conta com um terminal de passageiros, com dois pisos, praça de alimentação, lojas, Serviço de Taxi, juizado de menores, câmbio, terraço panorâmico, Correios, locadoras, lanchonetes, elevadores, escadas rolantes e climatização. Há também o terminal de logística de carga, o TECA. Grande parte deve ao grande fluxo de turistas que visitam as belezas naturais e culturais da capital e do estado.[99]
Mídia
[editar | editar código-fonte]Os principais meios de comunicação são a internet, as rádios, os jornais impressos, a televisão e as companhias de telefonia fixa e móvel. As principais empresas responsáveis pela telefonia fixa na capital mato-grossense são a Embratel e a Oi. Já a telefonia móvel fica a cargo da Vivo, TIM e Claro. Os principais jornais, por ordem cronológica de fundação, são: Diário de Cuiabá, A Gazeta, Folha do Estado e outros de menor circulação como: Correio Várzea-grandense Página Única, Tribuna da Cidade, Correio da Semana, Extra e os jornais on-line 24 Horas News, Mídia News, Olhar Direto e Grande Cuiabá.
Cultura
[editar | editar código-fonte]Boa parte das tradições cuiabanas se deveu, em parte, ao isolamento sofrido pelo município com a decadência econômica.[100] Outro fator que explica parte das características das manifestações culturais é o convívio de várias culturas desde a fundação de Cuiabá, como os índios que ali viviam, os bandeirantes paulistas e os negros levados para lá como escravos.[101] Todos esses fatores se refletem na gastronomia, nas danças, no modo de falar e nos artesanatos.[102]
Museus e teatros
[editar | editar código-fonte]- Museu do Morro da Caixa D'Água
- Museu da Imagem e do Som
- Museu do Rio Cuiabá
- Museu de História Natural de Mato Grosso
- Museu de Arte Sacra de Cuiabá
- Museu Histórico de Mato Grosso
- Museu Marechal Rondon
- Museu das Pedras
- Museu das Bonecas e Brinquedos
- Museu de Arte e Cultura Popular
- Museu Residência dos Governadores
- Museu Barão de Melgaço
- Museu do Pantanal
- Cine Teatro Cuiabá
- Teatro do Sesc Arsenal
- Teatro Universitário da UFMT
- Anfiteatro do Liceu Cuiabano
- Anfiteatro da EE Pres. Médici
- Teatro Cerrado Zulmira Canavarros
Culinária
[editar | editar código-fonte]A base da culinária local são os peixes, pescados nos rios da região (pacu, pintado, caxara, dourado e outros) e consumidos de várias maneiras, acompanhados de farinha de mandioca, abóbora e banana, em pratos como a Maria Isabel, a farofa de banana e o pirão. Um dos principais pratos típicos é a mujica, prato à base de peixe. A culinária cuiabana assim como a brasileira, tem suas raízes nas cozinhas indígenas, portuguesa, espanhola e africana.[103][104][105]
Frutos, como o pequi, são adicionados a pratos a base de arroz e frango, a mandioca, a manga e o caju, o charque, peixes frescos ou secos.[106] Pacu assado, piraputanga na brasa, mojica de pintado, arroz com pacu seco, moqueca cuiabana, caldo de piranha, ventrecha de pacu frita, dourado ou piraputanga na folha de bananeira e caldeirada de bagre, são pratos nascidos nas barrancas do rio Cuiabá e nas baias do Pantanal.[103][104][105]
A "maria isabel" é o combinado de arroz e charque, popularmente conhecido também como arroz carreteiro, prato exclusivo da culinária local, a paçoca de pilão feita com carne de charque e farinha de mandioca temperada, o furrundum, doce preparado com mamão verde, rapadura e canela, o pixé elaborado com milho torrado e socado com canela e açúcar, o bolo de arroz cuiabano, o francisquito, os doces de caju e manga, o licor de pequi e o guaraná de ralar.[103][104][105]
Esportes
[editar | editar código-fonte]Cuiabá foi anunciada como sede da Copa do Mundo FIFA 2014, em 31 de Maio de 2009, representando o Pantanal.[107] As obras da Arena Pantanal começaram em Abril de 2010. Durante a Copa, Cuiabá recebeu quatro jogos, todos da fase de grupos.[108]
A cidade também é sede de diversos clubes, como o Operário, Mixto (máximo campeão do Campeonato Mato-Grossense de Futebol com 24 títulos)[109], e o Cuiabá, que além de representar o Mato Grosso na Série A do Brasileirão[110], foi bicampeão da Copa Verde[111] e 13 vezes campeão do Campeonato Mato-Grossense de Futebol.[112]
A cidade também é sede do Cuiabá Arsenal, clube de futebol americano duas vezes campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano (2010 e 2012) e tricampeão do Campeonato Mato-Grossense (2015, 2016 e 2019).[113]
Carnaval
[editar | editar código-fonte]Entre as principais agremiações carnavalescas de Cuiabá, estão a escola de samba Imperatriz da Portuária e bloco carnavalesco Banana da Terra.[114] Além disso, foi enredo da Mangueira no carnaval 2013.[115]
Música
[editar | editar código-fonte]- Festival de Lambadão de Cuiabá[116]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2017
- ↑ Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Cuiabá - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 27 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 30 de outubro de 2017
- ↑ «Cuiabá 'perde' área de 749 km², aponta levantamento do IBGE». 30 de março de 2023. Consultado em 3 de abril de 2023
- ↑ Embrapa Monitoramento por Satélite. «Urbanização das cidades brasileiras». Consultado em 30 de julho de 2008. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2013
- ↑ «Estimativas da População 2024». www.ibge.gov.br. Consultado em 9 de julho de 2024
- ↑ Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 9 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014
- ↑ Cidade Sat (2000). «Índice GINI». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 6 de agosto de 2011. Arquivado do original em 16 de agosto de 2009
- ↑ a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Produto Interno Bruto de Cuiabá». Consultado em 18 de dezembro de 2022
- ↑ «Estimativas da População 2024». www.ibge.gov.br. Consultado em 9 de julho de 2024
- ↑ IBGE. Mato Grosso: Cuiabá - histórico. Disponível em:<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/matogrosso/cuiaba.pdf>. Acesso em 28 de outubro de 2006
- ↑ a b c CUIABÁ, 2004, p. 25.
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 558.
- ↑ «Bororo - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 23 de abril de 2022
- ↑ «Documentário sobre a comunidade São Gonçalo Beira Rio é lançado nesta sexta no local». Documentário sobre a comunidade São Gonçalo Beira Rio é lançado nesta sexta no local. Olhar Direto. Consultado em 1 de setembro de 2016
- ↑ a b c «Mato Grosso | Cuiabá | História & Fotos». IBGE. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Descobrimento de Cuiabá | Gazeta Digital». Descobrimento de Cuiabá | Gazeta Digital. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ MT, Do G1 (5 de abril de 2016). «Povoação às margens da Prainha começou após descoberta de ouro». Aniversário de Cuiabá 2016. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «IBGE | Biblioteca | Detalhes | Catedral [Basílica do Senhor Bom Jesus] : Cuiabá, MT». biblioteca.ibge.gov.br. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Um Governo de Engonços: Metrópole e Sertanistas na Expansão dos Domínios Portugueses aos Sertões do Cuiabá (1721-1728)». www.academia.edu. Consultado em 12 de março de 2016
- ↑ CUIABÁ, 2004, p. 23.
- ↑ FERREIRA, João Carlos Vicente (2001). Mato Grosso e seus municípios. Cuiabá: Secretaria de Estado da Educação / Buriti. 660 páginas
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 30 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2017
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 30 de outubro de 2017
- ↑ a b MATO GROSSO. Assembleia Legislativa. Instituto Memória. Centro geodésico da América do Sul. Disponível em<http://www.al.mt.gov.br/v2008/memoria/arquivo/centro_geodesico.asp Arquivado em 10 de junho de 2008, no Wayback Machine.>. Acesso em 27 de outubro de 2006
- ↑ CUIABÁ, 2004, p. 53.
- ↑ Internet, Sitevip. «Biomas :». Coisas de Mato Grosso. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ DEÔNIBUS, TIME (25 de abril de 2023). «Cidades próximas a Cuiabá: conheça destinos, atrativos e dicas!». EuViajoDeÔnibus. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá». UFMT - Portal de Sistemas. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Diagnóstico geoambiental da região de Cuiabá/Várzea Grande e entorno (MT)» (PDF). CRPM. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ MT, Pollyana AraújoDo G1 (26 de novembro de 2014). «Divididas por um rio, Cuiabá e Várzea Grande revelam 'abismo' no IDHM». Mato Grosso. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 23 de julho de 2020
- ↑ a b c d INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 27 de dezembro de 2023
- ↑ a b «Estação de Cuiabá - Climatologia Local». Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ a b «Clima, condições meteorológicas e temperatura média por mês de Cuiabá (Brasil) - Weather Spark». pt.weatherspark.com. Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá quebra recorde histórico de calor desde 1911». 20 de outubro de 2023. Consultado em 20 de outubro de 2023
- ↑ SIAS, Estael (20 de outubro de 2023). «Cuiabá tem dia mais quente da sua história com 44,2ºC». Consultado em 20 de outubro de 2023
- ↑ INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 23 de março de 2022
- ↑ «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Cuiabá». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá: 378 mil eleitores estão aptos a voltar às urnas neste domingo (29)». Justiça Eleitoral. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Evolução do perímetro urbano de cuiabá» (PDF). Prefeitura de Cuiabá. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022
- ↑ «SINFRA». www.sinfra.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Painel Saneamento Brasil - Minha Localidade - Comparar Localidades». www.painelsaneamento.org.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Com mais de 1 milhão de habitantes, região metropolitana de Cuiabá é a menor do Brasil». Olhar Direto. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Mato Grosso | Cuiabá | Pesquisa | Censo 2010 | Amostra». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b muffin (14 de outubro de 2019). «Catedral Metropolitana de Cuiabá». Arte Fora do Museu. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b «Igreja mais antiga de Cuiabá guarda cripta com restos mortais de personalidades, arte de polonês e histórias curiosas». G1. 5 de abril de 2018. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Alexandre, Coord Site. «Paróquia Santuário Eucarístico N. Senhora do Bom Despacho». Arquidiocese de Cuiabá MT. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá – Igreja do Rosário e São Benedito | ipatrimônio». 4 de novembro de 2020. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «LEI Nº 592, DE 13 DE SETEMBRO DE 1961». Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ Secom. «Câmara Municipal de Cuiabá». Câmara Municipal de Cuiabá. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «A bandeira de Cuiabá». www.al.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «LEI Nº 633, DE 10 DE ABRIL DE 1962». Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ a b «Exportações de Cuiabá (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Atividades econômicas em Cuiabá (2012)». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014
- ↑ «Economia de Cuiabá - MT». Caravela. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Editora CRV». www.editoracrv.com.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá se destaca também na agroindústria | Gazeta Digital». Cuiabá se destaca também na agroindústria | Gazeta Digital. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «O poder do Distrito Industrial :: Notícias de MT». Olhar Direto. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Imea e prefeitura de Cuiabá divulgam diagnóstico da agropecuária na região». Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Produto Interno Bruto dos Municípios de Mato Grosso» (PDF). SEPLAC. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Qual é a capital mais rica do Brasil? Confira o ranking completo». Estadão E-Investidor - As principais notícias do mercado financeiro. 14 de fevereiro de 2023. Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ ANEEL. Banco de Informações de Geração: Capacidade Instalada por Estado, Capacidade Instalada no País. Disponível em<http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/ResumoEstadual/ResumoEstadual.asp>. Acessado em 27 de outubro de 2006
- ↑ Agência da Notícia com 24Horas News (10 de novembro de 2012). «Video mostra bandido gritando e agonizando após ser baleado após assalto» (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2013
- ↑ a b Cafeicultura (30 de maio de 2009). «Shoppings de Cuiabá atraem 2 milhões de pessoas a cada mês» (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2013
- ↑ Diário de Cuiabá (11 de agosto de 2012). «Novo shopping em Cuiabá vai exigir nova via na Miguel Sutil» (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 17 de outubro de 2013
- ↑ «10 Principais atrações turísticas de Cuiabá». 13 de abril de 2023. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Prandi, Jair (22 de julho de 2022). «O que fazer em Cuiabá MT: 25 pontos turísticos». Viagens e Caminhos. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ CONTE; FREIRE, 2005, p. 47
- ↑ «O que fazer no Centro Histórico de Cuiabá». 13 de outubro de 2022. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Secom. «Câmara Municipal de Cuiabá». Câmara Municipal de Cuiabá. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Martins da Silva, Amilton. «Situação do Patrimônio Histórico de Cuiabá» (PDF). Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «Museu Rondon - Guia das Artes». www.guiadasartes.com.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «MACP - Museu de Arte e de Cultura Popular». UFMT. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «IBGE | Biblioteca | Detalhes | Marco Simbólico do Centro Geodésico da América do Sul : Cuiabá, MT». biblioteca.ibge.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá – Igreja São Gonçalo | ipatrimônio». Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Templo muçulmano é opção para o turismo religioso em Cuiabá - Prefeitura de Cuiabá». www.cuiaba.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Conheça o Parque Mãe Bonifácia em Cuiabá». 28 de março de 2023. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Conheça o Parque Estadual Massairo Okamura em Cuiabá». 18 de março de 2022. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Horto Florestal». SMADESS. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ BoamorteCuiabá, Por Robson (31 de março de 2014). «Da construção à demolição: Estádio Verdão e suas histórias». globoesporte.com. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «\"Cuiabá Ribeirinha\" é tema de exposição no Misc - Prefeitura de Cuiabá». www.cuiaba.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Vieira, Juliana Michaela Leite; Moreira, Benedito Dielcio (19 de abril de 2023). «COMUNIDADE RIBEIRINHA SÃO GONÇALO BEIRA RIO: VILA HISTÓRICA, ROTA CULTURAL, TURÍSTICA E GASTRONÔMICA DE CUIABÁ (MT)». 1 páginas. ISBN 978-85-5722-720-0. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b «Universidades de Cuiabá (Privadas e Federais)». www.altillo.com. Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ a b «Aprimoramente». Aprimoramente | Descubra onde aprender. Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ QEdu. «Cuiabá - QEdu». Consultado em 20 de abril de 2023
- ↑ «Cuiabá já possui 70% da frota de ônibus climatizada e gestão Emanuel Pinheiro entra para história ao entregar 150 veículos novos - Prefeitura de Cuiabá». www.cuiaba.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ Diário de Cuiabá. «em medo da concorrência». Consultado em 10 de abril de 2020
- ↑ «Ônibus articulados passam a circular em Cuiabá no primeiro dia do ano - Prefeitura de Cuiabá». www.cuiaba.mt.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Novo ônibus articulado passa a operar nesta sexta-feira em Cuiabá». Diário do Transporte. 1 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «'VLT Cuiabano' pretende ter duas linhas com 23 km e reaproveitar estrutura de obra anterior». G1. 10 de janeiro de 2024. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Rodoviária de Cuiabá - MT | DeÔnibus». deonibus.com. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Frota: Cuiabá». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Aeroporto de Cuiabá: mobilidade aérea evolui para apoiar desenvolvimento do Centro-Oeste». www.abr.aero. 3 de outubro de 2023. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Aeroporto Marechal Rondon deve receber mais de R$ 25 milhões em investimentos». Olhar Direto. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Lojas e Serviços». COA. Consultado em 26 de abril de 2024
- ↑ FREIRE, 1997, p. 107.
- ↑ PIAIA, 2003, p. 130.
- ↑ «Danças, artes, comidas e costumes dão identidade a Mato Grosso». Primeira Hora. 7 de julho de 2018. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b c «Gastronomia Cuiabana». fisica.ufmt.br. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b c Criscuolo, Leandro (16 de fevereiro de 2022). «PRATOS TÍPICOS DE CUIABÁ: Conheça algumas delícias da capital». MT POST | Notícias do Estado e Cidades. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ a b c «No aniversário de Cuiabá, aprenda receitas de pratos típicos». G1. 8 de abril de 2022. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Culinária - Arroz com Pequi Cuiabano». Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ ge (31 de maio de 2009). «Brasil conhece as 12 cidades que receberão partidas da Copa de 2014». 31/05/2009. Consultado em 9 de outubro de 2023
- ↑ BoamorteCuiabá, Por Robson (25 de dezembro de 2014). «Arena Pantanal 2014: inauguração, morte, Copa do Mundo e muitos jogos». globoesporte.com. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «BOLA N@ ÁREA - Campeonato Mato-Grossense». www.bolanaarea.com. Consultado em 23 de outubro de 2023
- ↑ «BOLA N@ ÁREA - Campeonato Brasileiro 2023». www.bolanaarea.com. Consultado em 23 de outubro de 2023
- ↑ «Série "Cuiabá 20 Anos" - O bicampeonato da Copa Verde». Cuiabá Esporte Clube. 20 de novembro de 2021. Consultado em 23 de outubro de 2023
- ↑ «União Rondonópolis 0 x 1 Cuiabá | Campeonato Mato-Grossense: melhores momentos». ge. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ «Cuiabá Arsenal». Salão Oval. 28 de outubro de 2023. Consultado em 23 de outubro de 2023
- ↑ MT OnLine (18 de fevereiro de 2010). «Imperatriz Portuária e Banana da Terra vencem Carnaval 2010 em Cuiabá». Consultado em 29 de abril de 2012[ligação inativa]
- ↑ SRZD-Carnaval (7 de maio de 2012). «Prefeitura de Cuiabá doa R$ 3,6 milhões à Mangueira». Consultado em 7 de maio de 2012
- ↑ Redação, Secom/Cuiabá (6 de outubro de 2009). «Adevair Cabral destaca sucesso do 'Festival de Lambadão de Cuiabá'». 6/10/2009. Consultado em 6 de julho de 2011
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- CONTE, Cláudio Quoos; FREIRE, Marcus Vinícius De Lamônica. Centro histórico de Cuiabá, patrimônio do Brasil. Cuiabá: Entrelinhas, 2005. ISBN 85-87226-25-8
- CUIABÁ. Prefeitura. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano. Perfil socioeconômico de Cuiabá. Cuiabá: IPDU, AS&M, Central do Texto, 2004. Vol. 2
- FREIRE, Júlio De Lamônica. Por uma poética popular da arquitetura. Cuiabá: EdUFMT, 1997. ISBN 85-327-0055-1
- GIANEZINI, Kelly. O processo de expansão do ensino superior em Mato Grosso. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, 2009.
- JUCÁ, Pedro Rocha. Os Símbolos Oficiais de Cuiabá. Cuiabá: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Secretaria Municipal de Educação, 1990.
- MATO GROSSO. SEPLAN. Anuário estatístico de Mato Grosso - 2003. Cuiabá: SEPLAN-MT, Central de Texto, 2004. ISBN 85-88696-23-1, ISSN 0100-3429.
- PIAIA, Ivane Inêz. Geografia de Mato Grosso. 3.ed. rev. e ampl. Cuiabá: EdUNIC, 2003 ISBN 85-86914-11-8
- PÓVOAS, Lenine C. Sobrados e casas senhoriais de Cuiabá. Cuiabá: Fundação Cultural de Mato Grosso, 1980.
- SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato Grosso: da ancestralidade aos dias atuais. Cuiabá: Entrelinhas, 2002. ISBN 85-87226-14-2
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]