A Portuguesa
Aparencia
A Portuguesa | |
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En galego: A Portuguesa | |
Himno de | Portugal |
Letra | Henrique Lopes de Mendonça 1890 |
Música | Alfredo Keil 1890 |
Adoptado | 5 de outubro de 1910 (de facto) 19 de xullo de 1911 (de iure) |
Mostra da música | |
A Portuguesa é o himno nacional de Portugal. Naceu como unha canción de cariz patriótico en resposta ao ultimato británico para que as tropas portuguesas abandonasen as súas posicións en África en 1890. A letra é de Henrique Lopes de Mendonça e a música de Alfredo Keil. A Portuguesa foi designada como un dos símbolos nacionais de Portugal na Constitución de 1976. Regra xeral apenas a primeira parte do himno é transmitida polo ensino oficial. Na súa maioría, os portugueses descoñecen por tanto a existencia das segunda e terceira partes da letra do himno.
A portuguesa
[editar | editar a fonte]Data: 1890 (con alteracións de 1957)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
- I
- Heróis do mar, nobre povo,
- Nação valente e imortal
- Levantai hoje de novo
- O esplendor de Portugal!
- Entre as brumas da memória,
- Ó Pátria, sente-se a voz
- Dos teus egrégios avós
- Que há-de guiar-te à vitória!
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela Pátria lutar
- Contra os canhões marchar, marchar!
- II
- Desfralda a invicta Bandeira,
- À luz viva do teu céu!
- Brade a Europa à terra inteira:
- Portugal não pereceu
- Beija o solo teu, jucundo,
- O oceano, a rugir de amor,
- E o teu Braço vencedor
- Deu mundos novos ao mundo!
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela Pátria lutar
- Contra os canhões marchar, marchar!
- III
- Saudai o Sol que desponta
- Sobre um ridente porvir;
- Seja o eco de uma afronta
- O sinal de ressurgir.
- Raios dessa aurora forte
- São como beijos de mãe,
- Que nos guardam, nos sustêm,
- Contra as injúrias da sorte.
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela Pátria lutar
- Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (orixinal)
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
- I
- Herois do mar, nobre povo,
- Nação valente e immortal
- Levantai hoje de novo
- O esplendor de Portugal!
- Entre as brumas da memoria,
- Oh patria, sente-se a voz
- Dos teus egrégios avós
- Que há-de guiar-te à vitória!
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela patria lutar!
- Contra os Bretões marchar, marchar!
- II
- Desfralda a invicta bandeira,
- À luz viva do teu céo!
- Brade a Europa á terra inteira:
- Portugal não pereceu!
- Beija o teu sólo jucundo
- O Oceano, a rugir de amor;
- E o teu braço vencedor
- Deu mundos novos ao mundo!
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela patria lutar!
- Contra os Bretões marchar!
- III
- Saudai o sol que desponta
- Sobre um ridente porvir;
- Seja o eco de uma afronta
- O sinal do resurgir.
- Raios dessa aurora forte
- São como beijos de mãe,
- Que nos guardam, nos sustêm,
- Contra as injurias da sorte.
- Às armas, às armas!
- Sobre a terra, sobre o mar,
- Às armas, às armas!
- Pela patria lutar!
- Contra os Bretões marchar!