Movimento Me Too
O movimento Me Too (ou movimento #MeToo), com uma grande variedade de nomes alternativos locais e internacionais, é um movimento contra o assédio sexual e a agressão sexual.[1][2][3][4][5] O movimento começou a se espalhar viralmente em outubro de 2017 como uma hashtag nas mídias sociais, na tentativa de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente no local de trabalho.[6][7][8] Este movimento levou às acusações de abuso sexual contra Harvey Weinstein.[1][9][10] Tarana Burke, uma ativista social estadunidense e organizadora comunitária, começou a usar a frase "Eu também" ("Me too") em 2006 e a frase foi mais tarde popularizada pela atriz estadunidense Alyssa Milano, no Twitter em 2017. Milano encorajou as vítimas de assédio sexual a twittar sobre e "dar às pessoas uma noção da magnitude do problema".[11][12] Uma série de mensagens de alto nível e respostas das celebridades estadunidenses Gwyneth Paltrow,[2][13] Ashley Judd,[2][14] Jennifer Lawrence e Uma Thurman,[2][15] entre outras, logo a seguiram.[16]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «#MeToo: a hashtag que expõe a magnitude mundial do assédio sexual». BBC Brasil. 17 de Outubro de 2017. Consultado em 3 de Fevereiro de 2019
- ↑ a b c d Ferreira, Paula Freitas (4 de Outubro de 2018). «Um ano de #MeToo. Quem são as mulheres que começaram uma nova era?». Diário de Notícias. Consultado em 3 de Fevereiro de 2019
- ↑ «From Politics to Policy: Turning the Corner on Sexual Harassment - Center for American Progress». Center for American Progress (em inglês). 31 de janeiro de 2018. Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Edwards, Stephanie Zacharek, Eliana Dockterman, Haley Sweetland. «TIME Person of the Year 2018: The Silence Breakers». Time (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Strause, Jackie (20 de agosto de 2018). «Tarana Burke Responds to Asia Argento Report: "There Is No Model Survivor"» (em inglês). Hollywood Reporter. Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Smartt, Nicole. «Sexual Harassment in the Workplace in A #MeToo World». Forbes (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ «TIME'S EDITOR-IN-CHIEF ON WHY THE SILENCE BREAKERS ARE THE PERSON OF THE YEAR»
- ↑ Carlsen, Audrey. «#MeToo Brought Down 201 Powerful Men. Nearly Half of Their Replacements are Women.» (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Chuck, Elizabeth (16 de outubro de 2017). «#MeToo: Alyssa Milano promotes hashtag that becomes anti-harassment rallying cry» (em inglês). NBC News. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ «Weinstein». FRONTLINE (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Khomami, Nadia (20 de outubro de 2017). «#MeToo: how a hashtag became a rallying cry against sexual harassment». The Guardian (em inglês). Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Guerra, Cristela (17 de outubro de 2017). «Where'd the "Me Too" initiative really come from? Activist Tarana Burke, long before hashtags - The Boston Globe». Boston Globe (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2019
- ↑ «Celebrities Share Stories of Sexual Assault for #MeToo Campaign». Vogue (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Bonos, Lisa (19 de outubro de 2017). «Analysis | Not everyone with a #MeToo is posting their story. Here's why some are refraining». The Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Fernandez, Matt (17 de outubro de 2017). «Jennifer Lawrence Says Producer Put Her in 'Naked Lineup,' Told Her to Lose Weight». Variety (em inglês). Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019
- ↑ «Uma Thurman channels 'Kill Bill' character, says Harvey Weinstein doesn't even "deserve a bullet"». Newsweek (em inglês). 24 de novembro de 2017. Consultado em 24 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2019