Doris Lessing
Doris Lessing | |
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Nome completo | Doris May Tayler |
Nascimento | 22 de outubro de 1919 Quermanxá, Irão |
Morte | 17 de novembro de 2013 (94 anos) Londres, Reino Unido |
Residência | West Hampstead, Londres |
Nacionalidade | britânica |
Cônjuge | Frank Wisdom (1938-1945, 2 filhos) Gottfried Lessing (1945-1949, 1 filho) |
Ocupação | Escritora |
Prêmios | Prémio Somerset Maugham (1954) Prémio Médicis estrangeiro (1976) |
Magnum opus | A erva canta |
Página oficial | |
www.dorislessing.org |
Doris Lessing CH, nascida Doris May Tayler (Quermanxá, 22 de outubro de 1919 — Londres, 17 de novembro de 2013), foi uma escritora britânica.
Autora de obra prolífica, que inclui trabalhos como as novelas The Grass is Singing e The Golden Notebook, sua obra cobre um vasto leque estilístico, indo da autobiografia à ficção científica, com claras influências do modernismo. Foi galardoada com o Nobel de Literatura de 2007, tendo a Academia Sueca apontado, como razão determinante, a existência na sua obra de características que fazem dela "a contadora épica da experiência feminina, que com cepticismo, ardor e uma força visionária escrutinou uma civilização dividida".[1] Doris Lessing é a 11.ª mulher a ganhar este galardão nos seus 89 anos de história[2][3] e a pessoa mais idosa que jamais o recebeu.[4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Doris Lessing foi oficialmente batizada como Doris May Tayler, em Quermanxá,[5] no Curdistão iraniano, onde viveu até os seis anos de idade.[6] Filha do capitão Alfred Tayler e de sua mulher Emily Maude Tayler (nascida McVeagh), ambos cidadãos britânicos nascidos na Inglaterra.[7] O seu pai tinha perdido uma perna durante a sua participação na Grande Guerra, e fora durante a sua convalescença da amputação que conhecera a sua futura esposa, então enfermeira no Royal Free Hospital de Londres.[8][9] Após a Guerra, Alfred Tayler, que antes fora bancário, aceitou um emprego no Imperial Bank of Persia, que era um banco britânico[10] que operou como banco estatal e banco central do Irã, entre 1889 e 1929,[11] por concessão do governo iraniano ao banqueiro Paul Julius Reuter.
Assim, a família Tayler mudou-se para Quermanxá, Irã (geralmente chamado Pérsia, no Ocidente, até 1930), onde Doris Lessing nasceu em 1919.[12][13]
Em 1925, quando a comissão de serviço terminou, a família mudou-se para a colónia britânica da Rodésia do Sul (hoje o Zimbabwe), onde havia adquirido cerca de mil acres (cerca de 405 ha) de matagal e o pai se pretendia fixar como agricultor, cultivando ali milho e tabaco.
Apesar da rudeza do ambiente que a rodeava, a mãe de Lessing pretendia levar na nova fazenda uma vida eduardiana, o que talvez pudesse ter sido possível se a exploração prosperasse, o que não aconteceu, já que a fazenda, apesar do investimento e do esforço, não conseguiu atingir as expectativas criadas.[6]
Doris foi educada na Escola Secundária do Convento Dominicano de Salisbúria (actual Harare), uma escola confessional só para raparigas operada pelas irmãs dominicanas.[14] Nunca tendo gostado do ambiente criado pelas freiras que administravam a escola e em conflito permanente com a sua mãe, Doris abandonou a escola aos 13 anos, sendo autodidacta em toda a sua formação posterior.
Com o agudizar do conflito com a mãe, abandonou a casa aos 15 anos de idade, passando a trabalhar como ajudante de ama, tomando conta das crianças de uma família. Por essa altura começou a ler materiais sobre política e sociologia que lhe eram emprestados pelos patrões.[9] Por essa época, começou a escrever.
Em 1937, Doris mudou-se para Salisbúria para trabalhar como telefonista, casando em 1939 com Frank Charles Wisdom, com quem teve dois filhos (um filho e uma filha), antes do casamento se desfazer em 1943,[9] quando o casal se separa ficando as crianças com o pai.
Após o seu divórcio, Doris é atraída para o Left Book Club, um círculo de leitores de inspiração comunista,[6] tendo aí encontrado o seu segundo marido, o alemão Gottfried Lessing,[15] que viria mais tarde a ser nomeado embaixador da República Democrática Alemã no Uganda, onde foi assassinado em 1979 durante a rebelião contra Idi Amin Dada.[9] Casaram em 1945 e tiveram um filho (Peter Lessing) pouco antes do casamento ter acabado em novo divórcio no ano de 1949. Doris, que optou por manter o apelido germânico do segundo marido, partiu então para Londres na companhia do filho.
Pouco depois de se fixar em Londres com o filho Peter, Doris Lessing publica o seu primeiro romance, The Grass Is Singing (A Canção da Relva), saído a público ainda em 1949. O seu livro mais famoso, e que representaria o seu lançamento como escritora consagrada, foi The Golden Notebook (O Carnê Dourado), publicado em 1962.
Devido às campanhas públicas contra as armas nucleares e contra o regime de apartheid na África do Sul, Doris Lessing foi banida daquele país e da Rodésia durante muitos anos.[16] Lessing foi uma crítica áspera do thatcherismo.
Para demonstrar as dificuldades enfrentadas por novos autores que queiram ver os seus livros editados, em 1984, tentou publicar duas novelas sob o pseudónimo de Jane Somers. As novelas foram rejeitadas pelo seu editor britânico, mas aceitas por outro, Michael Joseph, e pela editora americana Alfred A. Knopf.[17] A obra The Diary of a Good Neighbour[18] foi publicada em 1983, e If the Old Could em 1984,[19] tendo saído no Reino Unido e nos Estados Unidos da América ambas como escritas "Jane Somers”. Em 1984, ambas as novelas foram republicadas (Viking Books), como um volume único, sob o título de The Diaries of Jane Somers: The Diary of a Good Neighbor and If the Old Could, indicando Doris Lessing como a autora.
Doris Lessing declinou ser feita dama, mas aceitou receber a ordem honorífica da Order of the Companions of Honour nos finais de 1999 pelo seu conspícuo serviço à nação.[20] Foi também feita Companion of Literature pela Royal Society of Literature.[21]
A 11 de Outubro de 2007, Doris Lessing foi anunciada como agraciada do Nobel de Literatura.[22] Com 87 anos de idade, ela é a pessoa mais idosa que jamais recebeu aquele galardão[23] e o terceiro laureado mais idoso em qualquer das categorias do Prémio.[24][25] Doris Lessing é a 11.ª mulher a receber o Nobel de Literatura nos seus 106 anos de história.[26] Quando confrontada com a notícia de ser a galardoada de 2007, Doris Lessing disse aos repórteres que se tinham congregado frente à sua casa: "Ganhei todos os prémios existentes na Europa, todos sem excepção, por isso estou encantada por ganhá-los todos. É uma abada geral."[27] O prémio vale £ 765 000 (cerca de € 900 000).[22]
Doris Lessing faleceu na sua casa de Londres em 17 de novembro de 2013.[28][29]
Análise literária
[editar | editar código-fonte]Os temas abordados por Doris Lessing variam extensamente, passando pelo exame das tensões inter-raciais, a política racial, a violência contra as crianças, os movimentos feministas e a exploração do espaço exterior.
A produção literária de Lessing é em geral dividida em três fases distintas, embora interrelacionadas e intercorrentes:
- Temas de inspiração comunista (1944-1956), um período em que as temáticas sociais, encaradas de forma radical e sem compromisso, dominavam a sua produção literária. Embora de forma diferente, retornou a esta temática com a sua obra The Good Terrorist (1985);
- Temas de análise psicológica (1956-1969), intimistas e de carácter quase autobiográfico;
- Temas de inspiração sufista (1970-2000), explorados num ambiente de ficção científica enquadrado pela série Canopus.
Na série Canopus em Argos: Arquivos, Doris Lessing conduz o leitor ao mundo dos Impérios de Canopus e Sirius, num universo que aborda a colonização de planetas em esferas muito além do mundo físico das naves espaciais. Por isso mesmo a literatura de Doris Lessing tem sido denominada de ficção espacial.
Com a série Canopus em Argos: Arquivos, Doris Lessing transcendeu o realismo completamente, contudo restabelecendo-o dentro de um ajuste do espaço-tempo. Criou o que chama um mundo novo para mim mesma, autoconsistente e com possibilidades infinitas, um reino onde os mitos e lendas dos planetas deixaram de ser apenas manifestações de indivíduos sozinhos, onde sobrevêm os aspectos das rivalidades e das interacções do Império de Canopus com os outros impérios galácticos, Sirius, e seu inimigo, o império Puttoria, com seu planeta criminoso, Shammat.
Quando inquirida sobre qual dos seus livros considerava mais importante, Doris Lessing escolheu a série de ficção científica intitulada Canopus in Argos. Aquelas obras demonstram, de muitas perspectivas diferentes, os esforços de uma sociedade avançada em forçar o passo da evolução (veja também Progressor e Uplift Universe). A série Canopus é parcialmente baseada em conceitos do Sufismo, nos quais Lessing foi introduzida por Idries Shah. Trabalhos de ficção anteriores sobre o tema do espaço interior, como Briefing for a Descent into Hell e Memoirs of a Survivor também exploram esses temas. A entrada de Lessing no campo da ficção científica não caiu bem entre muitos críticos literários. Por exemplo, no New York Times, em 1982, o crítico John Leonard escreveu sobre The Making of the Representative for Planet 8 que: "Um dos muitos pecados pelos quais o século XX será responsabilizado é o de ter desencorajado a Sr.ª Lessing.... Ela agora faz propaganda em favor da nossa insignificância no razzmatazz cósmico.” A essa afirmação Lessing replicou: "O que eles não entenderam foi que a ficção científica é alguma da melhor ficção social dos nossos tempos. Também admiro a ficção científica clássica, como Blood Music, de Greg Bear. Ele é um grande escritor ".[30]
Ao contrário de alguns autores, conhecidos principalmente pelos seu trabalho considerado como parte da mainstream social da sua época, Doris Lessing nunca hesitou admitir que escreve ficção científica. Ela foi mesmo a autora convidada de honra na 45.ª World Science Fiction Convention, a Worldcon, fazendo aí um discurso muito bem recebido, no qual descreveu a sua obra de ficção científica Memoirs of a Survivor como "uma tentativa de autobiografia".[31]
A sua novela The Golden Notebook é considerada um clássico feminista por alguns estudiosos, mas não pela própria autora, que mais tarde escreveu que o tema da novela, centrado na análise de estados de ruptura mental como forma de obter uma cura das angústias próprias e de se auto-libertar de ilusões, tinha sido mal compreendido pelos críticos. Ela também lamenta que os críticos tenham ignorado a estrutura excepcional da novela. Como ela explica em Walking in the Shade, Lessing modelou Molly, em grande parte, sobre a sua boa amiga Joan Rodker, filha do autor e editor John Rodker.[32]
Doris Lessing não gosta da ideia de ser considerada como uma autora feminista. Quando inquirida sobre essa asserção, respondeu:
“ | O que as feministas pretendem de mim é algo que ainda não alcançaram, que apenas pode vir da religião. Querem que eu preste testemunho. O que elas realmente gostariam realmente de me ouvir dizer era: 'Oh, irmãs, eu estou lado a lado convosco na vossa luta a caminho de um amanhecer dourado onde todos esses homens brutais não existirão mais.' Será que querem que as pessoas façam declarações simplistas acerca de homens e mulheres? De facto, querem! Com grande pena minha cheguei a esta conclusão.[33] | ” |
A maior parte do arquivo literário de Doris Lessing é mantida pelo Harry Ransom Humanities Research Center, um centro de investigação na área das humanidades integrado na University of Texas at Austin. As 45 caixas de arquivo ali existentes representam a quase totalidade dos manuscritos e originais dactilografados no período anterior a 1999. Crê-se que os originais dos primeiros livros de Lessing não existam, porque a escritora não guardava os seus manuscritos.[34] Outras instituições, como a McFarlin Library da University of Tulsa mantêm colecções menores.[35]
Prémios
[editar | editar código-fonte]- Somerset Maugham Award (1954)
- Prix Médicis étranger (1976)
- Österreichischer Staatspreis für Europäische Literatur (1981)
- Shakespeare-Preis der Alfred Toepfer Stiftung F. V. S., Hamburg (1982)
- W. H. Smith Literary Award (1986)
- Palermo Prize (1987)
- Premio Internazionale Mondello (1987)
- Premio Grinzane Cavour (1989)
- James Tait Black Memorial Prize for biography(1995)
- Los Angeles Times Book Prize (1995)
- Premio Internacional Catalunya (1999)
- Order of the Companions of Honour (1999)
- Companion of Literature of the Royal Society of Literature (2000)
- David Cohen British Literary Prize (2001)
- Premio Príncipe de Asturias de las Letras (2001)
- S.T. Dupont Golden PEN Award (2002)
- Nobel de Literatura de 2007, pela sua capacidade de transmitir o sentido épico da experiência feminina e narrar a divisão da civilização com cepticismo, paixão e força visionária.[36]
Nobel de Literatura 2007
[editar | editar código-fonte]Para receber o Prémio Nobel da Literatura de 2007, a escritora escreveu um discurso e enviou-o à sua editora sueca, que o leu na cerimónia na capital sueca.[37]
Doris Lessing disse num programa de rádio da BBC em Maio de 2008 que o facto de ter recebido o prestigiado prémio em 2007 redundou num "maldito desastre". Isto porque a subsequente atenção dos media, com constantes pedidos para entrevistas e sessões de fotografia, lhe tirou toda a energia para escrever uma linha que seja.[3]
Crítica à atribuição do Prémio Nobel
[editar | editar código-fonte]A crítica literária em geral recebeu a concessão do Nobel de Literatura a Doris Lessing com surpresa e cepticismo, devido a que não aparecia entre os cotados para o galardão de 2007, apesar de ser uma eterna candidata. Autores como Ana María Moix,[38] Rosa Montero,[39] José María Guelbenzu,[40] ou Mario Vargas Llosa[41] louvaram seus méritos literários depois da concessão do galardão. Contudo, algumas vozes críticas levantaram-se contra esta decisão:
- O crítico literário norte-americano Harold Bloom definiu a decisão da Academia Sueca como "politicamente correta". "Ainda que a senhora Lessing no começo de sua carreira tenha tido algumas qualidades admiráveis, penso que seu trabalho nos últimos 15 anos é um tijolo… ficção científica de quarta categoria."[42]
- O crítico literário alemão Marcel Reich-Rannicki, presente na Feira do Livro de Frankfurt, considerou o Nobel como una "decisão decepcionante". "A língua inglesa tem escritores mais importantes e mais significativos como John Updike ou Philip Roth."[43]
- Também Umberto Eco, no mesmo evento em Frankfurt, apesar de considerar que a autora merecia o prémio, admitiu a sua surpresa pela decisão declarando: "é estranho que um autor de língua inglesa venha a ganhar o prémio tão pouco tempo depois de Harold Pinter."[43]
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]São as seguintes, ordenadas cronologicamente, as obras publicadas por Doris Lessing:
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Referências
- ↑ «NobelPrize.org». Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ Crown, Sarah. Look at her face.Doris Lessing wins Nobel prize. Look at her face.. The Guardian. Retrieved 12 de Outubro de 2007.
- ↑ Editors at BBC. Author Lessing wins Nobel honour. BBC News. Acessado em 12 de Outubro de 2007.
- ↑ Marchand, Philip. Doris Lessing oldest to win literature award. Toronto Star. Acedido em 13 de Outubro de 2007.
- ↑ «Doris Lessing». The Guardian. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ a b c «Biography». A Reader's Guide to The Golden Notebook & Under My Skin. HarperCollins. 1995. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ Hazelton, Lesley (11 de Outubro de 2007). «'Golden Notebook' Author Lessing Wins Nobel Prize». Bloomberg. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ Klein, Carole. «Doris Lessing». The New York Times. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ a b c d «Doris Lessing». kirjasto.sci.fi. Consultado em 11 de outubro de 2007. Arquivado do original em 8 de junho de 2008
- ↑ State Bank or Agent of Empire? The Imperial Bank of Persia's Loan Policy 1920-23 Frances Bostock Iran , Vol. 27, (1989) , pp. 103-113 Published by: British Institute of Persian Studies Article Stable URL: http://www.jstor.org/stable/4299822
- ↑ Geoffrey Jones (2013). Entrepreneurship and Multinationals. [S.l.]: Edward Elgar Publishing. p. 111. ISBN 978-1-78254-818-8
- ↑ Hazelton, Lesley (25 de Julho de 1982). «Doris Lessing on Feminism, Communism and 'Space Fiction'». The New York Times. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ «Author Lessing wins Nobel honour». BBC News Online. 11 de Outubro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ Carol Simpson Stern. Doris Lessing Biography. biography.jrank.org. Acedido em 11 de Outubro de 2007.
- ↑ A sua irmã Irene casou com Klaus Gysi, sendo a mãe do político alemão contemporâneo Gregor Gysi.
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- ↑ Hanft, Adam. When Doris Lessing Became Jane Somers and Tricked the Publishing World (And Possibly Herself In the Process). Huffington Post. Acedido em 11 de Outubro de 2007.
- ↑ [1]
- ↑ [2][ligação inativa]
- ↑ «Doris Lessing interview». BBC Radio. Consultado em 11 de outubro de 2007. Arquivado do original (Audio) em 14 de outubro de 2007
- ↑ «Companions of Literature list». Consultado em 11 de outubro de 2007. Arquivado do original em 7 de julho de 2007
- ↑ a b Rich, Motoko and Lyall, Sarah. Doris Lessing Wins Nobel Prize in Literature. The New York Times. Acedido em 11 de Outubro de 2007.
- ↑ Wilkes, David. British author, 87, wins Nobel while out shopping. Daily Mail. Acedido em 16 de Outubro de 2007.
- ↑ Lessing é a terceira pessoa mais idosa a receber um Prémio Noberl. Leonid Hurwicz tinha 90 anos de idade quando recebeu o Nobel de Ciências Económicas em 2007. Raymond Davis Jr., também tinha 87 anos de idade quando recebeu o Nobel de Física de 2002, sendo 5 dias mais velho que Doris Lessing.
- ↑ Pierre-Henry Deshayes. Doris Lessing wins Nobel Literature Prize. Herald Sun. Acedido em 16 de Outubro de 2007.
- ↑ Reynolds, Nigel. Doris Lessing wins Nobel prize for literature. The Telegraph. Acedido em 15 de Outubro de 2007.
- ↑ Hinckley, David. Doris Lessing wins Nobel Prize for Literature. New York Daily News. Acedido em 15 de outubro de 2007.
- ↑ publico.pt (17 de novembro de 2013). «Morreu Doris Lessing, uma contadora de histórias de intelecto feroz e coração afectuoso». 17 de novembro de 2013. Consultado em 17 de novembro de 2013
- ↑ BBC (17 de novembro de 2013). «Doris Lessing, Nobel Prize-winning author, dies aged 94». 17 de novembro de 2013. Consultado em 17 de novembro de 2013
- ↑ Doris Lessing: Hot Dawns, entrevista por Harvey Blume no Boston Book Review.
- ↑ "Guest of Honor Speech," in Worldcon Guest of Honor Speeches, editado por Mike Resnick e Joe Siclari (Deerfield, IL: ISFIC Press, 2006), p. 192.
- ↑ Lessing's Early and Transitional Novels: The Beginnings of a Sense of Selfhood Retrieved 2007-10-17
- ↑ Doris Lessing no |The New York Times, 25 de Julho de 1982
- ↑ «Harry Ransom Center Holds Archive of Nobel Laureate Doris Lessing». hrc.utexas.edu. Consultado em 12 de outubro de 2007. Arquivado do original em 13 de outubro de 2007
- ↑ «Doris Lessing manuscripts». www.lib.utulsa.edu. Consultado em 17 de outubro de 2007. Arquivado do original em 6 de novembro de 2007
- ↑ «Informe de imprensa do Nobel de Literatura de 2007 (em inglês))». Nobelprize.org. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ Huffington Post (16 de Novembro de 2016). «Swedish Academy Confirms Bob Dylan Won't Attend Nobel Prize Ceremony After All». Consultado em 17 de Novembro de 2016
- ↑ «O Nobel para Doris Lessing recebido com surpresa em Frankfurt.». Terra notícias (em espanhol). Consultado em 11 de outubro de 2007
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- ↑ «Guelbenzu: foi um disparate converter a Doris Lessing em ícone de feministas». Terra notícias. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ «Vargas Llosa fez o prólogo de 'El cuaderno dorado'». Terra notícias. Consultado em 11 de outubro de 2007
- ↑ «Británica Doris Lessing gana Nobel de Literatura». Yahoo noticias. Consultado em 11 de outubro de 2007[ligação inativa]
- ↑ a b «O Nobel premia a Doris Lessing, uma narradora comprometida com o feminismo e a desigualdade». Yahoo noticias (em espanhol). Consultado em 11 de outubro de 2007[ligação inativa]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página oficial de Doris Lessing (criada por Jan Hanford)» (em inglês)
- «Perfil no sítio oficial do Nobel de Literatura 2007» (em inglês)
- «Perfil das obras de Doris Lessing na revista Bookmarks» (em inglês)
- «Doris Lessing no MySpace» (em inglês)
- «Doris Lessing no DMOZ Open Directory Project» (em inglês)
- «Doris Lessing no Internet Speculative Fiction Database» (em inglês), uma wiki disponível em ISFDB wiki
- «Entrevista áudio a Doris Lessing por Don Swaim da CBS Radio» (em inglês)
- «Doris Lessing no ContemporaryWriters.com» (em inglês)
- «Joyce Carol Oates sobre Doris Lessing» (em inglês)
- «1988, 1992 entrevista áudio a Doris Lessing por Don Swaim» (em inglês)
- «O espólio de Doris Lessing na Harry Ransom Humanities Research Center da University of Texas em Austin» (em inglês)
- «Manuscritos de Doris Lessing no Department of Special Collections and University Archives da McFarlin Library, University of Tulsa» (em inglês)
- «A página de Doris Lessing no Guardian Unlimited (contém hiperligações para todos os artigos de Lessing que aparecem no Guardian Unlimited, incluindo áudio, vídeo e entrevistas, além de artigos sobre Lessing escritos por outros autores» (em inglês)
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