Hiperespaço
Hiperespaço é um elemento hipotético presente na ficção científica, utilizado como uma forma de viagem mais rápida que a luz.[1] Ele é geralmente descrito como uma região alternativa de espaço[1] coexistente com a o Universo padrão[1], região essa que pode ser acessada usando um campo de energia ou outro dispositivo.
Distâncias astronômicas e a inicial impossibilidade de viajar mais rápido que a luz representam um desafio para a maioria dos autores de ficção científica.[1] O hiperespaço é por isso utilizado como um dos recursos por esses autores, numa busca para dar maior verossimilhança a suas obras.[1]
As descrições detalhadas dos mecanismos de viagens hiperespaciais são muitas vezes inventadas no enredo das estórias e às vezes mescladas com algumas teorias da Física como a teoria da relatividade ou a teoria das cordas , a fim de criar a ilusão de uma explicação plausível. Viagens hiperespaciais são, no entanto, uma ficção.
Os autores podem desenvolver nomes alternativos para tais viagens nos seus trabalhos, como a Immaterium (usado em Warhammer 40.000), o espaço Z em Animorphs, ou "Underspace" (U- espaço) , vulgarmente referido nas obras de Neal Asher.
Outras formas comuns de se superar a velocidade da luz na ficção são o uso de teletransporte, dobras espaciais ou a travessia de buracos negros.
O conceito de hiperespaço (apesar de ser puramente ficcional) foi utilizado numa tese de mestrado por estudantes da Universidade de Leicester.[2]
De acordo com a teoria da relatividade, o universo é descrito como possuindo quatro dimensões, o tempo incluso. Espaço e tempo seriam apenas aspectos de um mesmo conceito de espaço-tempo. Essa teoria é utilizada amplamente em conjunto com o ficcional hiperespaço para "explicar" viagens no tempo.
Referências
- ↑ a b c d e Héctor Castañeda (traduzido por Cristina Zurita) (8 de dezembro de 2005). «Sobre o Hiperespaço». Consultado em 22 de outubro de 2013
- ↑ Uol (15 de janeiro de 2013). «Salto para hiperespaço em 'Guerra nas Estrelas' seria menos espetacular na vida real». Consultado em 22 de outubro de 2013