Nicolau Guzzardi
Nicolau Guzzardi | |
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Nome completo | Nicola Guzzardi (nome de batismo) |
Outros nomes | Totó |
Nascimento | 30 de novembro de 1911 San Lucido, Itália |
Nacionalidade | brasileiro |
Morte | 1983 (72 anos) São Paulo, Brasil |
Ocupação | ator |
Nicolau Guzzardi, também conhecido como Totó (San Lucido, 30 de novembro de 1911 - São Paulo, 1983), foi um empresário, palhaço, ator, apresentador, diretor e produtor italiano, radicado no Brasil.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Seu nome de batismo era Nicola Guzzardi[1] e ao chegar ao Brasil, em 1928, mudou seu primeiro nome para Nicolau e estabeleceu-se na região de Santo André, na grande São Paulo. Após trabalhar como peixeiro e barbeiro, juntou-se a uma trupe de circo e iniciou a vida artística. Em 1942, fundou o "Circo Teatro Totó", atuando em peças cômicas e como o palhaço Totó; adotando este nome em homenagem ao compatriota Totò (Antonio de Curtis).[1]
Após a venda do circo, dedicou-se ao cinema e o teatro. Por muitos anos atuou na "Companhia Teatral de Nilo Nelo" e depois fundou a sua próprio companhia, em parceria com a esposa Guiomar Sarmento, onde atuou, produziu e dirigiu peças. Com sua companhia, em 1959 produziu e atuou na peça de inauguração do "Teatro Conchita de Moraes".[1] Entre suas peças teatrais, esta a comédia "5 Coroas".[2][3] Em 1962, foi apresentador do programa "Bate-Solas", na TV Excelsior.[1]
Entre a década de 1950 e 1960, manteve empreendimentos, como uma revenda e representação comercial de uma empresa de colchão de molas[4] e uma loja de roupas chamada "O Primo Pobre".[1]
Sua maior visibilidade foi no cinema, trabalhando ao lado do amigo circense Mazzaropi nos filmes O Corintiano, As Aventuras de Pedro Malasartes, Jeca Tatu[5][6] e Tristeza do Jeca.[7] Mas sua estreia no cinema ocorreu no filme Pra Lá de Boa, em 1949, seguidos de Eu Quero é Movimento[8], Aguenta Firme, Isidoro, Coração Materno e Matar ou Correr.[9][1][10][11]
Foi casado com a atriz Guiomar Sarmento entre 1941 e 1948 e com a atriz e autora Amor Rodrigues Faya.[1]
Morte
[editar | editar código-fonte]Totó morreu em 1983, quando passou mal durante um peça teatral onde atuava no "Teatro Paulo Eiró"[1]. Foi um mal súbito decorrente de uma ACV e sua vida se extinguiu ainda nas dependências do teatro.
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Diário do Grande ABC (ed.). «Arte de Totó pode virar livro». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Biblioteca Nacional (ed.). «5 Coroas - Diário da Noite (SP) - 30/08/1951». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Biblioteca Nacional (ed.). «5 Coroas - Correio Paulistano (SP) - 31/08/1951». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Biblioteca Nacional (ed.). «A Gazeta Esportiva (SP) - 12/12/1955». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Biblioteca Nacional (ed.). «Filme Jeca Tatu - Correio da Manhã (RJ) de 30/04/1960». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Biblioteca Nacional (ed.). «Filme Jeca Tatu - A Tribuna (SP) de 6/03/1960». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Imprensa Oficial SP (ed.). «Livro Mazzaropi - uma antologia de risos - de Paulo Duarte» (PDF). Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Cinemateca do Brasil (ed.). «Longa-metragem Eu Quero é Movimento». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ 70 anos de cinema (ed.). «"Matar ou Correr"». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Google Books (ed.). «Livro - Um Caipira Adorável - de Israel Foguel». Consultado em 30 de setembro de 2021
- ↑ Governo do Estado de São Paulo (ed.). «Videoteca de Setembro – A comédia popular: Cantinflas e Mazzaropi». Consultado em 30 de setembro de 2021