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Portal:Extinção

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Em biologia e ecologia, extinção é o desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.


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O sapo-dourado, Bufo periglenes
O sapo-dourado, Bufo periglenes

Desde o ano de 1980 que se tem registado um dramático declínio das populações de anfíbios em todo o mundo, caracterizado por colapsos nas populações e extinções maciças localizadas. No ano de 1993, as populações de mais de 500 espécies de rãs e salamandras dos cinco continentes apresentavam um declínio na sua população. Este declínio está a afectar milhares de espécies em todo o tipo de ecossistemas, pelo que se o catalogou como uma das ameaças mais críticas à biodiversidade global.

Os declínios e extinções maciças das populações de anfíbios são um problema global com causas locais complexas. Entre as causas podemos encontrar: aumentos nos índices de radiação ultravioleta (consequência da diminuição da camada de ozono atmosférico), novos predadores nos ecossistemas actuais (espécies introduzidas), fragmentação e destruição de habitat, toxicidade e acidez ambiental, enfermidades emergentes, mudanças climáticas, e interacções entre estes factores. Dado que a maioria dos anfíbios está exposta tanto a habitats terrestres como aquáticos e dado que a sua pele é altamente permeável, pensa-se que os anfíbios podem ser mais susceptíveis às toxinas do meio ambiente, ou às mudanças nos padrões de temperatura, chuvas e humidade, que outras espécies de vertebrados terrestres. Os cientistas estão a começar a referir-se aos anfíbios utilizando a expressão: canários numa mina de carvão, para fazer referência a um indicador da contaminação gerada pela actividade humana.




Vasta pilha de caveiras de bisontes-americanos à espera de serem trituradas para uso como fertilizante. Os bisontes quase foram extintos no fim do século XIX devido à caça predatória, mas graças a uma série de programas de conservação a espécie se recuperou e já não se encontra ameaçada.
Vasta pilha de caveiras de bisontes-americanos à espera de serem trituradas para uso como fertilizante. Os bisontes quase foram extintos no fim do século XIX devido à caça predatória, mas graças a uma série de programas de conservação a espécie se recuperou e já não se encontra ameaçada.

O declínio contemporâneo da biodiversidade mundial é um fenômeno que envolve a extinção ou significativa redução populacional de inúmeras espécies selvagens, bem como a destruição de ecossistemas em larga escala e em anos recentes tem sido especialmente dramático na longa história da degradação ambiental causada pelo homem.

Os efeitos danosos da ação humana sobre a vida natural são antigos. Começaram a surgir na pré-história, se aprofundaram a partir da consolidação das civilizações e continuam a se fazer notar com impacto crescente, em particular desde fins do séculos XIX, quando a industrialização se intensificou e a população do mundo começou a se expandir exponencialmente. De fato, as causas básicas para o declínio são a explosão demográfica, impondo cada vez maior pressão sobre os ambientes e os recursos naturais, e um modelo de civilização e desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade, explorando agressiva e abusivamente a natureza. Isso é a origem das causas imediatas para as perdas, entre as quais estão a degradação de ecossistemas, a caça e pesca predatórias, a poluição e outras perturbações, que agem interativamente potencializando seus efeitos.


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Uma das primeiras fotografias de uma rã-pintada-de-hula viva que foi redescoberta em novembro de 2011 depois de ter sido considerada extinta desde 1955.


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Rinocerontes-de-java num poço de lama em Ujung Kulon (1930).
Rinocerontes-de-java num poço de lama em Ujung Kulon (1930).

O rinoceronte-de-java é um membro da família Rhinocerotidae e uma das cinco espécies de rinocerontes recentes. Ele pertence ao mesmo gênero do rinoceronte-indiano, possuindo muitas características semelhantes. Difere principalmente no tamanho – sendo menor que seu primo indiano – pelas placas dérmicas menos desenvolvidas, e por diferenças craniais e dentárias. Seus cornos são os menores dentre todas as espécies de rinocerontes e, muitas vezes, podem estar ausentes nas fêmeas.

O rinoceronte-de-java é a mais rara das espécies de rinocerontes, com uma população estimada em menos de 100 indivíduos divididos nas duas áreas de ocorrência. A perda do habitat e caça predatória, pelo uso de seu corno na medicina chinesa, foram as principais causas da redução populacional desses animais. E hoje, mesmo protegido nas reservas, ainda corre risco devido à perda da diversidade genética, doenças e pela caça ilegal. Devido aos hábitos solitários, raridade, e por viverem numa área de instabilidade política, cientistas e conservacionistas raramente estudaram este animal em campo, sendo consequentemente a espécie de rinoceronte menos conhecida.


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