A Tchecoslováquia se separou amigavelmente no primeiro dia de 1993, com as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 já em andamento. A seleção do país passou a existir virtualmente como Equipe Tcheca e Eslovaca, deixando de existir após o término das eliminatórias, já que não obteve a classificação para o mundial. A partir daí, República Tcheca e Eslováquia passaram a ter suas respectivas seleções.
A sucessão no esporte, "quem define isso não é a FIFA, nem o Comitê Olímpico Internacional, mas a ONU. É que toda vez que um país se divide, pacificamente ou por guerras, aplica-se um princípio do direito internacional chamado “sucessão de Estados”. Em resumo, novos países resultantes da divisão firmam acordos internacionais definindo quais deles serão herdeiros da nação dissolvida. A herança envolve privilégios e obrigações, como patrimônios e dívidas. Se a ONU aprova o tratado, as federações internacionais de cada modalidade esportiva assinam embaixo e transferem o histórico competitivo para o país herdeiro. Por isso, todas as conquistas da União Soviética – dissolvida em 1991 – estão na conta da Rússia. O caso mais estranho é o da ex-Checoslováquia, que desde 1993 tem dois sucessores oficiais. Nesse caso, os troféus ficam onde a federação internacional de cada esporte definir: a República Checa leva vantagem nessa disputa, herdando a maioria dos troféus e rachando algumas estatísticas esportivas com a vizinha Eslováquia".[2]